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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Comissão (re)avalia radares

Sobreda, 02.10.07

O aumento dos limites de velocidade nos troços “tipo via rápida” sujeitos a vigilância por radar vai ser discutido hoje na primeira reunião da Comissão para avaliação do sistema de radares de Lisboa. O aumento da velocidade máxima, de 50 para 80 quilómetros/hora, naqueles troços, com quatro faixas de rodagem e baixa frequência de atravessamentos, foi pedido numa petição que recolheu mais de 10 mil assinaturas.

A Comissão de avaliação do sistema de controlo de velocidade e vigilância de tráfego de Lisboa foi criada por despacho do presidente da CML, a 13 de Setembro. É coordenada pelo vice-presidente da CML e vereador da Mobilidade, e integram-na um vereador e dirigente da ACA-M, o director municipal de Segurança e Tráfego, a Polícia Municipal, a Divisão de Trânsito da PSP, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, o Centro Rodoviário Português, e o promotor da petição, Fernando Penim Redondo.

Este afirmou que “cada caso é um caso e é, por isso, difícil, haver uma opinião generalizada” sobre as vias em que a velocidade máxima deve diminuir. “Queremos que se faça um estudo para que nas vias com duas faixas de rodagem de cada lado e separador central os limites sejam reavaliados”, sustentou.

Exemplificou ainda com o limite de 50 Km/h controlado por radar na Avenida Marechal Gomes da Costa, onde há um separador central e duas faixas de rodagem em ambos os sentidos e uma passagem superior de peões. Segundo o promotor da petição, “há pequenas obras que podiam eliminar factores de risco, como intervalos no separador central que permitem o atravessamento pelos peões”.

Entre o dia 16 de Julho, quando os 21 radares da capital entraram em funcionamento, e o dia 6 de Setembro, a Polícia Municipal de Lisboa registou em fotografia um total de 92.772 infracções, das quais 75.386 leves, 16.175 graves e 1.211 muito graves. A primeira reunião da comissão deverá apenas “discutir o método de trabalho a adoptar”.

 

Ver Lusa doc. nº 7551894, 02/10/2007 - 06:30