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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

CDU LUMIAR

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O Sr. Governador

teresa roque, 30.10.09

 

 

O Sr. Governador é uma figura marcante destes mais de 30 anos de política de direita. Foi deputado, secretário de Estado, ministro das Finanças, administrador da EDP e do Banco Português de Investimento, passou também pelo Banco de Portugal em meados dos anos 80, e fixou-se como Governador deste banco desde o ano 2000 com o apoio de PS e PSD. Economista, homem de números e de contas, mas também de elevadíssimas responsabilidades partidárias, entre as quais as de Secretário-geral do PS, Vítor Constâncio, é por assim dizer um... Sr. Governador.
Homem de silêncios cúmplices com os milhares de milhões de lucros da banca nos últimos anos, «supervisor» embaraçado e comprometido quando se tratou de explicar a vista grossa e conveniente negligência do Banco de Portugal face à persistente actividade criminosa verificada no BPN, no BPP, já para não falar do BCP, o Sr. Governador é o primeiro a abrir a boca quando se trata de justificar novos sacrifícios para os trabalhadores e o povo português.
Para além das contínuas referências ao longo dos anos sobre a «rigidez da legislação laboral», qual obstáculo ao desenvolvimento do País, ou o «excessivo endividamento das famílias» fruto da irresponsabilidade de quem quer ter um tecto para viver e tenta pagar uma casa ao banco durante 50 anos, a obsessão do Sr. Governador chama-se: CONTENÇÃO SALARIAL.
Isso mesmo foi dito – ou contenção salarial ou desemprego – pelo Sr. Governador, na passada semana, perante uma plateia de economistas que, atentamente, ouviram as palavras sábias, tecnicamente validadas pelo cargo que ocupa e absolutamente desprendidas de outros objectivos que não os do interesse nacional sobre o perigo dos aumentos salariais. Palavras que rapidamente foram amplificadas pelos principais órgãos de comunicação social e que se juntaram às do Presidente da CIP, que vociferou contra o acordo estabelecido para o aumento do salário mínimo nacional para 500 euros até 2011.
É para isso que pagam ao Sr. Governador, para dar assertivos conselhos do alto da sua fulgurante inteligência e rasgadíssima visão. Palavras sábias, que facilitam a vida ao grande patronato e ao Governo PS – que age como se não tivesse perdido a maioria absoluta nas recentes eleições – para que, de braço dado, intensifiquem a sua política de injustiças e exploração. Palavras pagas a peso de ouro, ou não fosse o Sr. Governador homem para ao fim do mês levar para casa qualquer coisa como 20 000 euros de salário. E até aposto que ainda haverá quem ache pouco para tão grande serviço prestado à Nação.

 

Vasco Cardoso

Publicado no jornal "AVANTE" de 28.10.2009

É com o PCP que podem contar

teresa roque, 30.10.09

Passado que foi o turbilhão eleitoral, ganha renovada nitidez uma questão central para a qual o Partido alertou: os problemas do País estão todos aí.

Estão aí, como bem revelam os casos da Quimonda, da Sant-Gobain Glass (ex-Covina) e da Delphi.
Estão aí para os trabalhadores da Alicoop, Alisuper, Macral e Geneco, a braços com um processo de insolvência da Alicoop (que controla as restantes) numa região, o Algarve, com um brutal índice de desemprego.
Estão aí para muitos trabalhadores da hotelaria no Algarve, enviados para casa sob os mais diversos expedientes, incluindo a eterna justificação de fecho para obras, caso, por exemplo, do Hotel Baía Montegordo.
Estão aí com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a sugerir o aumento em 2010 do preço da electricidade em 2,9%, quando é sabido que a EDP teve entre 2004 e 2008 lucros de 4283 milhões de euros, 540 milhões dos quais só no 1.º semestre de 2009.
Estão aí com a velha cassete do défice e dos avisos da União Europeia e a manutenção (outra coisa não seria de esperar) da teoria dos baixos salários, já expressa por Van Zeller.
Estão aí com os acrescidos factores de descontentamento introduzidos pela política de direita do governo PS nas Forças Armadas, forças de segurança e na área da Justiça.
Estão aí quando assistimos ao velho filme de um ministro da Agricultura que grita «vitória» perante a estupefacção dos agricultores, que a procuram e não a encontram, no quadro de uma política de submissão nacional aos interesses dos grandes que dominam a União Europeia.
Estão aí quando verificamos – e insuspeitas organizações o afirmam – o aumento da pobreza e da exclusão e que o trabalho precário, em que se inserem milhares de jovens, é uma forte contribuição para engrossar esse caudal.

Honrar os compromissos

Ganha por isso mais sentido que o Partido, honrando a sua natureza de classe e os compromissos assumidos, tivesse já apresentado na Assembleia da República um conjunto de propostas cobrindo aspectos tão diferenciados como o Código do Trabalho (reposição do princípio do tratamento mais favorável, eliminação dos mecanismos de caducidade das convenções colectivas, eliminação dos dispositivos de desregulamentação do horário de trabalho, protecção dos trabalhadores na contratação a termo); na Segurança Social (garantia do direito à reforma sem penalizações com 40 anos de trabalho, novas regras de actualização das pensões e outras prestações sociais); alteração das regras para atribuição do subsídio de desemprego; revisão do Estatuto da Carreira Docente; medidas de apoio aos micro e pequenos empresários das quais se salienta, a diminuição em 10% da taxa de IRC, passando de 25% para 22,5% aplicável às empresas com um volume de negócios inferior a 10 milhões de euros.
Como temos afirmado, a verdadeira estabilidade de que o País necessita é a que conduza à superação dos graves problemas económicos e sociais que o afectam, e isso só é possível com uma nova política, uma política de ruptura e mudança. Mas ruptura e mudança, sendo aquilo de que o País precisa, não é aquilo que o PS/Sócrates pretende. O estilo calimero adoptado por Sócrates é um embuste, bem demonstrado pela encenação de um putativo diálogo que o mesmo terá desenvolvido com todas as forças políticas. Ora, propor o que quer que seja ao PCP e fazê-lo de idêntica forma ao CDS-PP é bem ilustrativo daquilo que o PS não quer.

Dar mais força ao PCP

Neste contexto, importa levar desde já mais longe as propostas e o projecto do Partido. E importa deitar mãos ao seu reforço orgânico. Avançar para uma ampla acção de contacto com a organização, reforçar organismos, criar mais estrutura partidária, nomeadamente nas empresas e locais de trabalho e/ou sectores profissionais.
Hoje, como ontem e como sempre, os trabalhadores e o povo é com o PCP que podem contar. E assim foi e será porque este não é um partido que claudica perante as adversidades. Antes vai à luta, assente no seu projecto, valores e princípios. Um Partido grande, porque grande é o seu projecto libertador. Um grande Partido porque grande é a consciência e o empenhamento militante do seu colectivo.
 

 

Rui Fernandes

Publicado no jornal "AVANTE" de 29.10.2009

UM DEBATE À NOSSA MANEIRA COMUNISTA

teresa roque, 29.10.09

 

 

Prossegue em todo o Partido o debate sobre os resultados de cada um e do conjunto dos três actos eleitorais realizados este ano – batalhas que constituíram grandes desafios à capacidade, à dedicação, ao esforço, à inteligência dos militantes comunistas; desafios que o nosso grande colectivo partidário enfrentou e ganhou.
Trata-se de um debate que se quer participado e que se estende das direcções regionais às organizações concelhias e de freguesia, bem como aos sectores profissionais e às células de empresa e às organizações dos jovens comunistas, procurando, assim, envolver na necessária discussão o maior número possível de militantes do Partido e da JCP.
Trata-se de um debate à nossa maneira comunista:
procedendo à análise concreta de cada situação concreta; considerando tanto os aspectos positivos como os negativos da nossa intervenção e dos resultados eleitorais obtidos; tirando lições, acumulando experiências e aprendendo com vista a corrigir o que deve ser corrigido e a tomar como referência do trabalho futuro tudo o que de positivo aconteceu.
Trata-se de um debate colectivo, em que todas as opiniões contam porque todas são contributos para a síntese da soma de todas elas, a que muito justamente chamamos a opinião colectiva.
Trata-se de um debate que todos travamos com a consciência de que neste nossa maneira de debater os problemas, na conclusão colectiva a que chegamos e na aplicação colectiva dessa conclusão, reside uma das principais fontes de força do Partido.

Naturalmente, no que toca à análise dos resultados das autárquicas, o estado de espírito dos participantes varia consoante o resultado obtido foi bom ou mau em cada concelho ou em cada freguesia: um bom resultado é motivo de alegria para os camaradas da organização onde ele ocorreu, da mesma forma que um resultado menos bom, ou mau, entristece os que mais directamente a ele estão ligados. É natural e humano que assim seja.
Contudo, para além destas normais reacções emotivas, é bom não esquecermos, em situação nenhuma, que no nosso fraterno colectivo partidário, tanto os momentos bons como os maus, tanto os êxitos como os inêxitos do Partido num determinado concelho ou freguesia, dizem respeito a todos os militantes – e que, seja qual for o resultado da batalha que travamos, a luta continua.
Na verdade, como em diversas situações e circunstâncias tem sublinhado o secretário-geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa, «as vitórias não nos descansam, as derrotas não nos desanimam» - com isto apontando o caminho da luta colectiva como caminho de todos os dias, em todas as situações e circunstâncias.
Também de acordo com a nossa maneira de estar, de ser, de trabalhar, o debate agora em curso entre os militantes comunistas não se limita a analisar o passado eleitoral. Ele tem em vista o futuro: o futuro do Partido e do seu reforço e o futuro da luta de massas da qual o Partido é motor essencial, nessa estreita ligação que faz com que quanto mais forte for o Partido da classe operária e de todos os trabalhadores mais forte será essa luta – e vice-versa.
Nessa perspectiva, deste debate sairemos melhor preparados e em melhores condições para levar a cabo, com êxito, a aplicação das medidas e orientações de trabalho definidas pelo XVIII Congresso visando o reforço do Partido

Como é sabido, a necessidade do reforço do Partido, sendo sempre uma questão essencial para o colectivo partidário, assume em determinadas ocasiões um carácter imperativo e urgente.
É o que se passa na situação actual, em que um novo-velho Governo PS/José Sócrates acaba de tomar posse e se prepara para dar continuidade à política de direita do anterior governo (e dos anteriores governos), com tantas e tão graves consequências para os trabalhadores e o povo.
Ouvindo o primeiro-ministro, dir-se-ia que nada se passou nos últimos meses; que o povo português não condenou a política de direita ao serviço do grande capital, que ele quer prosseguir; que o eleitorado, numa inequívoca exigência de mudança, não lhe retirou a maioria absoluta que ele usou e de que ele abusou no anterior mandato.
E a desfaçatez chega ao ponto de pretender responsabilizar os outros pelo futuro do seu Governo, como se fosse tarefa obrigatória de todos apoiar a política que ele, José Sócrates, e o seu PS, decidiram fazer – e que, insista-se, os portugueses condenaram em 27 de Setembro.
Quando o capital financeiro, à pala da crise, acumula lucros fabulosos enquanto definha e se arruína o aparelho produtivo e a produção nacional – e isso é visto como um sinal de retoma; quando o Governador do Banco de Portugal (que é o funcionário do Estado que mais ganha em Portugal) vem defender o congelamento dos já baixos salários; quando o grande patronato se sente estimulado a questionar o acordo sobre o já miserável Salário Mínimo Nacional e a anunciar despedimentos - como na Quimonda e na Delphi - e ameaçar a destruição da produção nacional de vidro plano na Covina/Saint Gobain - quando tudo isto acontece, estamos perante realidades que apontam para a necessidade da intensificação e do alargamento da luta de massas.
Da luta dos trabalhadores, das populações, dos jovens, dos micro, pequenos e médios empresários, dos agricultores - que acabam de levar a cabo uma impressionante jornada de luta em Aveiro. Da luta que é o caminho para dar à política de direita a resposta que se impõe, derrotando-a e criando condições para a sua substituição por uma política ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

 

Publicado no jornal "AVANTE" de 29.10.2009

CDU: Oposição e trabalho ao serviço da população de Lisboa

cdulumiar, 28.10.09
 
Devido à onda de especulação que parece estar a levantar-se em algumas Redacções, a CDU de Lisboa esclarece o que se segue.
 
Não foi firmado nem está a ser preparado qualquer acordo global para a Cidade.
 
A CDU na Cidade de Lisboa, no quadro da afirmação do seu projecto e dos seus compromisso, tomará a iniciativa e bater-se-á pelas propostas necessárias à defesa e valorização da Cidade de Lisboa e dos interesses da sua população e combaterá todas as medidas negativas da gestão PS.
 
A CDU afirmará esta posição própria e independente na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Freguesias.
 
É nesta base que após as eleições autárquicas, em que é absolutamente natural que as forças políticas conversem para analisar como construir a viabilidade do funcionamento dos órgãos autárquicos, que se verificaram contactos da CDU com o PS e outras forças políticas para analisar o problema da constituição dos executivos nas Juntas de Freguesia de Lisboa e da Mesa da Assembleia Municipal.
 
A posição da CDU quanto à Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa e à sua Presidência será marcada pela análise independente que fará tendo em conta os resultados eleitorais e a adopção de medidas que favoreçam o melhor funcionamento da Assembleia.
 
Em relação às Juntas de Freguesia, as organizações e os eleitos locais analisam caso a caso em cada freguesia e no quadro da independência política da CDU, se convidam outras forças para os executivos a que a CDU preside ou se aceitam integrar executivos presididos por outras forças políticas como sempre aconteceu depois de um acto eleitoral autárquico, sempre em defesa dos interesses da Cidade.
 
Tudo o resto que se escrever não passa de mera especulação.
 
A CDU continua a entender que é nas políticas que está a solução para os problemas da Cidade e não nos cargos e pessoas. É pois pela mudança necessária nas políticas que a CDU e os seus eleitos continuarão a bater-se nos órgãos agora eleitos.
 
Lisboa, 27 Outubro de 2009
A CDU de Lisboa

Comunicado CDU: Oposição e trabalho ao serviço da população de Lisboa

cdulumiar, 28.10.09
Devido à onda de especulação que parece estar a levantar-se em algumas Redacções, a CDU de Lisboa esclarece o que se segue.
 
Não foi firmado nem está a ser preparado qualquer acordo global para a Cidade.
 
A CDU na Cidade de Lisboa, no quadro da afirmação do seu projecto e dos seus compromisso, tomará a iniciativa e bater-se-á pelas propostas necessárias à defesa e valorização da Cidade de Lisboa e dos interesses da sua população e combaterá todas as medidas negativas da gestão PS.
 
A CDU afirmará esta posição própria e independente na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Freguesias.
 
É nesta base que após as eleições autárquicas, em que é absolutamente natural que as forças políticas conversem para analisar como construir a viabilidade do funcionamento dos órgãos autárquicos, que se verificaram contactos da CDU com o PS e outras forças políticas para analisar o problema da constituição dos executivos nas Juntas de Freguesia de Lisboa e da Mesa da Assembleia Municipal.
 
A posição da CDU quanto à Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa e à sua Presidência será marcada pela análise independente que fará tendo em conta os resultados eleitorais e a adopção de medidas que favoreçam o melhor funcionamento da Assembleia.
 
Em relação às Juntas de Freguesia, as organizações e os eleitos locais analisam caso a caso em cada freguesia e no quadro da independência política da CDU, se convidam outras forças para os executivos a que a CDU preside ou se aceitam integrar executivos presididos por outras forças políticas como sempre aconteceu depois de um acto eleitoral autárquico, sempre em defesa dos interesses da Cidade.
 
Tudo o resto que se escrever não passa de mera especulação.
 
A CDU continua a entender que é nas políticas que está a solução para os problemas da Cidade e não nos cargos e pessoas. É pois pela mudança necessária nas políticas que a CDU e os seus eleitos continuarão a bater-se nos órgãos agora eleitos.
 
Lisboa, 27 Outubro de 2009
A CDU de Lisboa

CP tenta substituir Revisores por Seguranças: Mais Trabalho por Menos Salário!

teresa roque, 27.10.09

revisores_20out2009.jpgO Sector de Transportes está a distribuir aos trabalhadores um comunicado sobre a tentativa de substituição de revisores por seguranças na CP. Um comunicado onde alerta para o objectivo desta medida (substituir trabalhadores efectivos e com AE por trabalhadores precarizados, mais mal pagos e com menor poder reivindicativo), onde se solidariza com a greve marcada para dia 5 de Novembro para combater esta medida, e onde alerta para a necessidade de ir mais longe, e exigir que sejam integrados como trabalhadores efectivos os milhares de trabalhadores precarizados que nas Empresas Públicas de Transportes trabalham subcontratados por empresas de vigilantes, limpeza e ETT's.
 

Trabalhadores da Carris, Aeroporto e Ferroviários editam comunicados

teresa roque, 26.10.09

ferroviarios_20out2009.jpgAs células do PCP na Carris, no Sector Ferroviário e no Aeroporto de Lisboa iniciaram a distribuição aos trabalhadores de comunicados onde sublinham a importância de prosseguir a luta contra a política de direita, valorizam um conjunto de iniciativas parlamentares do PCP, destacam o papel da luta dos trabalhadores para conseguir a sua aprovação, e apela à adesão dos trabalhadores ao PCP para "Resistir e Avançar!"

Ler Comunicado em PDF da Célula da Carris

Ler Comunicado em PDF do Sector Ferroviário

Ler Comunicado em PDF das Células do Aeroporto

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