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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Segurança ferido num hipermercado em Telheiras

Sobreda, 01.09.09

Um segurança foi hoje ferido na face “com um objecto cortante” dentro de um Hipermercado localizado na Av. das Nações Unidas, em Telheiras, segundo informou fonte do INEM.

Os primeiros socorros foram prestados por um médico e um enfermeiro do INEM que, embora não se encontrassem de serviço, estavam no local e de imediato assistiram o homem.
O incidente foi reportado ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e enviada uma ambulância para transportar o ferido para o Hospital de Santa Maria.
A única indicação disponibilizada pelo INEM refere que o ferido é um “segurança, do sexo masculino, agredido na face com um objecto cortante”.
Uma funcionária do hipermercado, que preferiu não se identificar, disse que a agressão estará relacionada com um grupo de rapazes apanhados a furtar no estabelecimento. O grupo terá sido interceptado e levado para o gabinete dos seguranças.
A agressão de hoje poderá ser uma represália pelo incidente. Fonte da PSP de Telheiras confirmou apenas o registo de “distúrbios” no hipermercado e que foi enviado para o local um carro-patrulha.
No local, agentes da polícia escusaram-se a falar e apenas referiram que o agressor não foi detido. Os responsáveis do hipermercado também se escusaram a prestar declarações.
 
Ver Lusa doc. nº 10068077, 01/09/2009 - 13:31

Varanda cai no centro do Lumiar

Sobreda, 31.08.09

Os habitantes de um prédio, no Lumiar, não ganharam para o susto durante a noite de domingo. Parte de uma varanda do terceiro andar de um prédio caiu e causou estragos no andar de baixo e num carro estacionado na rua. Ninguém ficou ferido.

Segundo os moradores e vizinhos, que acusam o senhorio de não querer fazer obras, o episódio não é novo. Há cerca de duas semanas, quem passava, por pouco não foi atingido por parte da varanda.
O prédio de 40 anos é o único da praceta que nunca foi alvo de obras. Os esforços dos moradores têm sido em vão e esperam que o senhorio trate das obras do prédio para evitar que esta situação cause mais danos materiais ou vítimas 1.

 

 

O estado de conservação de algumas varandas das casas portuguesas são mesmo consideradas como pouco seguras para crianças.
Segundo a Associação Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), a situação não é nova e deve-se à falta de normas técnicas nacionais que obriguem os construtores a salvaguardar as quedas.
No caso das crianças, as varandas têm que ter uma altura mínima de 1,10 m, não podem possuir aberturas por onde elas possam passar, nem grelhas que sejam “escaláveis” pelos mais pequenos. Por isso de acordo com a APSI é muito importante existir um reforço das infra-estruturas. “A fiscalização não tem sido eficaz e cada um faz o que quer”.
No entanto, não existe no Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) nenhuma regra que imponha medidas de segurança obrigatória apesar de uma revisão de 2007 apontar nesse sentido. Mas a APSI afirma que de acordo com uma directiva comunitária os construtores já deveriam ser obrigados a garantir a segurança das pessoas nomeadamente em casos de queda.
De acordo com a APSI a fiscalização é pobre, “a fiscalização não tem sido eficaz e cada um faz o que quer”. Há muitas casas novas que não apresentam as garantias exigidas. Para além das novas regras, é necessário mudar os erros já cometidos e esse é um trabalho que deve ser fomentado pelas câmaras e orientado por profissionais 2.
 

Autor de ‘carjacking’ detido no Lumiar

Sobreda, 01.08.09

A Polícia de Segurança Pública (PSP), deteve, um homem de 28 anos, com “vastos antecedentes criminais por roubo”, minutos depois de ter roubado, à mão armada, uma viatura à sua proprietária, em Loures.

O carro foi furtado às 14h40 de anteontem, junto à estação de Metro do Senhor Roubado, quando a condutora foi surpreendida, ao entrar para a viatura, por um indivíduo que lhe apontou uma faca, levando-lhe também o telemóvel.
Vinte minutos depois, elementos da PSP avistaram o carro no Bairro da Cruz Vermelha, no Lumiar, tendo procedido à detenção do condutor, cuja descrição correspondia à identificação feita pela vítima.
A viatura e o telemóvel foram recuperados sem danos e foi apreendida a faca usada no assalto. O detido já foi ouvido por um juiz da Comarca de Loures mas desconhece-se até ao momento as medidas de coacção aplicadas, que podem ir até à prisão preventiva 1.
Outras situações de ‘carjacking’ foram já aqui descritas neste blogue 2. A sentença habitual apontada pelos juízes é enviar os assaltantes de novo para suas ‘casas’ com a famosa pulseirinha 3. Resta saber qual o alcance real da solução preconizada.
 

Assaltos a marcos e caixas de correio

Sobreda, 01.07.09

 

Os CTT têm 17.449 marcos e caixas de correio, além de 3.226 postos de selos espalhados por todo o país.
No entanto, nos distritos de Lisboa e Santarém tem-se registado dezenas de furtos e actos de vandalismo contra marcos e caixas de correio. O objectivo dos assaltantes é apoderarem-se de cartões de crédito, vales postais e valores que circulam no interior das cartas, apesar de ser proibido enviar valores sem registo prévio nos balcões dos correios.
Nos últimos cinco anos, o número de queixas apresentadas na PSP relacionadas com os Correios tem aumentado de forma sistemática anualmente, passando de 12 em 2004 para 245 em 2008.
Em consequência, os CTT estão a proceder à renovação dos marcos e caixas de correio para os tornar mais seguros e imunes a actos de vandalismos, justificando deste modo a selagem temporária de muitos receptáculos pelo país.
Os CTT estão a selar temporariamente as caixas ou marcos de correio vandalizados em diversas localidades da região até que sejam reparados, evitando que seja aí depositada correspondência, disse fonte do gabinete de imprensa, realçando que há sempre postos ou caixas alternativos nas proximidades.
Segundo referiu o gabinete de imprensa dos CTT, “o plano de renovação dos marcos de correio tem como objectivo torná-los mais imunes a actos de vandalismo e assaltos”. De acordo com a empresa, o plano “foi antecedido de um período de consulta a várias entidades postais estrangeiras sobre a maneira como elas próprias tinham resolvido o problema, e de concurso a nível nacional para a encomenda da obra”.
 

Assalto a multibanco com sequestro em Telheiras

Sobreda, 20.06.09

A Polícia Judiciária deteve dois homens por fortes suspeitas da autoria de crimes de roubo e sequestro na madrugada de domingo passado em Telheiras, foi apenas ontem revelado.

Em comunicado, a PJ refere que os detidos, de 23 anos, acompanhados de outros dois indivíduos ainda por identificar, entraram num clube privado de lazer, na zona de Telheiras, manietaram e sequestraram o segurança e, durante três horas, arrombaram uma máquina ATM, apoderando-se de mais de 13 mil euros.
A PJ interceptou um dos suspeitos já no Aeroporto de Lisboa, quando se preparava para viajar para o estrangeiro, com bens que adquirira com o produto do crime.
Um dos detidos era funcionário do clube e o outro trabalhara lá anteriormente, tendo-lhes sido apreendidos quatro telemóveis, um computador, um televisor LCD e material informático, presumivelmente comprados com o dinheiro do assalto.
Os detidos encontravam-se em situação irregular em Portugal e serão presentes às autoridades judiciárias para aplicação de medidas de coacção.
 

Tiroteio na ex-Musgueira

Sobreda, 29.05.09

A PJ deteve um homem que atingiu outro a tiro após um confronto durante um jogo de futebol no bairro da Musgueira, em Lisboa, do dia 20 de Abril.

No final do jogo, o agora detido foi ao carro buscar uma pistola de 9 mm e disparou vários tiros contra o seu opositor, tendo-o atingido numa perna e ferindo num braço outro homem. Trata-se de uma prática recorrente naquela zona do Alto do Lumiar.
 

Menino electrocutado dá nome a rua em Telheiras

Sobreda, 26.05.09

Passados 10 anos, a CML decidiu honrar a promessa do ex-presidente do município, João Soares, e homenagear Rúben Cunha, a criança morta ao pressionar um semáforo, em 1997, atribuindo o seu nome a uma rua na zona de Telheiras.

Uma deliberação da CML, que termina com um longo processo quanto à atribuição do topónimo naquela área da cidade, decidiu atribuir o nome de Rúben Tiago Lemos e Cunha a um arruamento vizinho da Rua professor Simões Raposo, na área de Telheiras, mais concretamente na urbanização do Parque dos Príncipes, do lado poente do Eixo Norte-Sul.
A denominação servirá para perpetuar a memória do menino que, em 7 de Julho de 1997, foi electrocutado num semáforo no Campo Grande (em frente a Caleidoscópio), tendo falecido três dias depois no Hospital de Santa Maria, devido ao incidente.
Segundo o actual presidente da CML, a proposta aprovada, sem votos contra, serve para colmatar um hiato de 10 anos sobre a promessa do então líder municipal. “Com esta decisão estamos a honrar o compromisso à data da tragédia, passando Rúben Cunha a ser o nome de uma artéria da cidade de Lisboa”.
Além da cedência de um espaço à Associação Viver Criança - criada pelos pais da vítima (no Alto da Faia, também em Telheiras) - e da oferta de um jazigo, Soares disponibilizou-se, dois anos após a tragédia, a dar o nome do menino a uma rua em Telheiras. Mas as mudanças partidárias no município e interpretações quanto se esta seria a melhor forma de homenagear Rúben, adiaram o processo.
“Tratou-se de uma luta muito difícil fazer com que a Câmara honrasse o que nos tinha prometido. Foram anos de persistência e perseverança. Mas valeu a pena”, explicou emocionado o pai do menino. Para nós, “o Rúben nunca morreu. A partir de hoje está vivo na cidade de Lisboa”.
O acidente ocorreu pelo mau funcionamento do semáforo, tendo um funcionário da empresa de manutenção do equipamento, Eyssa Tesis, sido condenado a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa, no julgamento do caso, em Setembro de 2001.
O ‘condenado’ era um ex-pedreiro, com a 4ª classe, e que, sem formação técnica, assegurava a segurança do semáforo. O lamentável é que a empresa tenha saído incólume neste processo.
 

Gasolineira assaltada na Calçada de Carriche

Sobreda, 25.05.09

Segundo fonte policial, dois homens encapuzados assaltaram hoje, à mão armada, o posto de abastecimento de combustível da Galp na Calçada de Carriche, em Lisboa, sentido Odivelas-Lisboa, tendo roubado 2.000 euros em dinheiro.

De acordo com a mesma fonte, os dois homens, de pistola em punho, assaltaram uma funcionária que transportava o dinheiro de um posto da Galp para outro, do lado oposto da via, fugindo de seguida num automóvel branco, de matrícula falsa.
Do assalto não resultaram quaisquer ferimentos na funcionária. O crime ocorreu cerca das 15h45, estando agora o caso entregue à Polícia Judiciária, que está a tentar identificar e localizar os dois assaltantes.
 

Excessos de rivalidade entre as claques da 2ª circular

Sobreda, 21.05.09

O conteúdo de uma pen-drive apreendida a um elemento do 'No Name Boys' (NNB) foi apenas um indício para o Ministério Público avançar para a acusação de associação criminosa.

Dentro do dispositivo encontravam-se informações detalhadas sobre elementos da rival Juve Leo: fotografias dos dirigentes, acompanhadas por notas sobre "namoradas, cônjuges e restantes familiares". A recolha de informação fazia parte da forma de actuação dos NNB. Os 38 elementos ligados a esta claque foram acusados pelo DIAP de Lisboa de crimes de associação criminosa e tráfico de estupefacientes.
A acusação é feita após um grupo de 30 suspeitos ter sido detido em Novembro de 2008, na operação 'Fair Play' realizada pela PSP de Lisboa. Nas buscas domiciliárias, a polícia apreendeu droga, armas e material pirotécnico.
Terá sido a metódica recolha de informação que levou elementos do NNB ao encalço de um adepto do Sporting e membro do grupo ‘1143’ que integra a Juventude Leonina. Em Fevereiro de 2008, quatro elementos do NNB, abordaram o rival junto à casa deste.
O jovem ainda tentou fugir para uma esquadra da PSP em Telheiras. Porém foi alcançado pelo grupo. Um dos agressores, segundo a acusação, "desferiu diversos golpes no corpo do ofendido com uma faca que trazia consigo". Os restantes, “utilizando tochas incendiárias queimaram o corpo do ofendido, nomeadamente na anca esquerda e no abdómen, ao mesmo tempo que, utilizando um taco, desferiram com ele pancadas no corpo daquele, atingindo-o em várias zonas letais, nomeadamente na cabeça”.
Este é apenas um caso relatado no despacho de acusação do DIAP de Lisboa neste caso, o qual resultou na junção de vários processos dispersos por diferentes comarcas. Um destes veio da comarca do Seixal e diz respeito à agressão e destruição do carro de um jornalista no centro de estágio dos ‘encarnados’. O episódio ocorreu em Abril de 2008 e o envolvimento dos NNB foi ‘apanhado’ em escutas telefónicas.
No dia da agressão, em deles telefonou ao outro (ambos acusados no processo), contando que um grupo esteve no Seixal onde “partiram a boca toda a um” jornalista.
Os membros da claque partiram ainda o vidro do carro do jornalista, e tentaram introduzir no interior da viatura uma tocha incendiária que poderia ter destruído por completo o carro. “Partimos o carro todo do jornalista, (…) mandei uma tocha para dentro do carro, só não incendiou porque saiu fora”, disse numa escuta que está transcrita na acusação.
Os líderes da claque são ainda suspeito de revenderem ilegalmente bilhetes para os jogos do Benfica. Os ingressos seriam cedidos à claque a um preço reduzido, mas depois eram colocados mais caros no mercado. O DIAP de Lisboa sustenta que o lucro obtido era ‘investido’ depois no negócio da droga.
 

Quando os defesas passam ao ataque

Sobreda, 21.05.09

Seis seguranças da noite de Lisboa foram detidos pela PSP no âmbito de um inquérito contra a criminalidade violenta. Os indivíduos, usando artes marciais, roubavam clientes das discotecas onde trabalhavam.

A operação teve por nome ‘Kilo’ e teve por base uma investigação de sete meses, segundo anunciou o Comando da PSP de Lisboa. A investigação esteve a cargo da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, tutelada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), do Ministério Público de Lisboa.
A acção da investigação decorreu nas áreas tradicionais de estabelecimentos nocturnos de Lisboa, na Avenida 24 de Julho e em Alcântara e foi justificada por vários roubos com violência que iam decorrendo já há alguns meses na zona.
Os indivíduos acumulavam a função de seguranças em discotecas para depois assaltarem os frequentadores dos estabelecimentos nocturnos, contando com a conivência de uma mulher.
Os indivíduos, com idades compreendidas entre os 25 e os 35 anos, eram praticantes de artes marciais e frequentadores de ginásios. As vítimas eram seguidas após a saída dos estabelecimentos nocturnos, após o que eram roubados com recurso à força física, uma vez que o tipo de vítimas e os conhecimentos que os assaltantes tinham de artes marciais dispensava qualquer arma de fogo ou arma branca.