Memória de Adriano
Vinte e cinco anos depois da sua morte, o cantor de intervenção Adriano Correia de Oliveira é recordado a partir de 3ª fª em Lisboa com um espectáculo, exposição e colóquio onde vários artistas seus contemporâneos recordam as trovas que o eternizaram 1.
Nas tuas mãos tomaste uma guitarra
Copo de vinho de alegria sã
Sangria de suor e cigarra
Que à noite canta a festa da manhã
Foste sempre o cantar que não se agarra
O que à Terra chamou amante e irmã
Mas também o português que investe a marra
Voz de alaúde e rosto de maçã
O teu coração de ouro veio do Douro
num barco de vindimas e cantigas
tão generoso como a liberdade.
Resta de ti a ilha de um Tesouro
A jóia com as pedras mais antigas.
Não é saudade, não! É amizade.
José Carlos Ary dos Santos
Porque há sempre alguém que resiste!
1. Ver www.rtp.pt/index.php?article=302313&visual=16&rss=0
Ver o programa da homenagem organizado pela Sociedade “A Voz do Operário” para os dias 16 a 20 de Outubro de 2007, em www.vozoperario.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=79&Itemid=1