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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Carnide em Movimento

Sobreda, 31.08.08

Durante o mês de Setembro, Carnide voltará a encher-se de inúmeras iniciativas culturais e desportivas para todas as idades, para além da habitual Feira. De 12 a 28 de Setembro, a Junta de Freguesia em colaboração com as várias Associações da freguesia, unirão esforços prosseguindo um trabalho de animação comunitária 1.

 

 

 

Por exemplo, na manhã de domingo dia 28 de Setembro, conviva em Carnide de forma diferente e saudável. Depois do sucesso da primeira edição do Passeio de Cicloturismo que decorreu em Setembro de 2007, a Junta, em articulação com algumas associações locais, irá organizar a 2ª edição do passeio de cicloturismo por alguns bairros da freguesia, dando a conhecer Carnide em cima de uma bicicleta.
Esta iniciativa não é uma competição mas antes um momento de convívio aberto à participação de todos os interessados. É uma forma diferente e saudável de conhecer a freguesia ao ritmo de cada um. Passe a palavra, junte os amigos e a família e desfrute de uma manhã de domingo diferente, aproveitando para conhecer melhor a freguesia. As inscrições deverão ser feitas até ao dia 23 de Setembro. Pelo meio está prometida muita animação 2.
Este ano o programa cultural ‘Olhar Carnide’ lança um outro desafio: conhecer a freguesia através de uma caminhada por algumas ruas da Freguesia. A par do cicloturismo, a caminhada é outra forma acessível a quase todos para conhecerem uma rua, um largo, uma casa, um jardim de Carnide de forma diferente.
A iniciativa irá decorrer no dia 20 de Setembro, a partir das 17h30 e a intenção é reunir as pessoas, promovendo uma caminhada por alguns locais da freguesia. Um final de tarde diferente, saudável e bem acompanhado 3.
Esteja atento ao programa integral !
 

Ora agora cavas tu, ora agora escavo eu

Sobreda, 30.08.08

No princípio de Junho, a Lisboagas começou uma intervenção na via pública, tendo partido da Azinhaga da Torre do Fato na direcção sul, atravessado o cruzamento com a Av. das Nações Unidas, na fronteira entre as freguesias do Lumiar e de Carnide.

De início, com o acompanhamento local da polícia de trânsito, a breve trecho o policiamento desapareceu e o calendário de avanço do canal de escavação esmoreceu, já na esquina da Rua Luís da Cunha Gonçalves com a Rua prof. Moisés Amzalak.

 

 

 

 

Para trás ficaram os dejectos, as areias e, acima de tudo, a deficiente reposição da camada de alcatrão, que cedo ou tarde dará conta dos ‘chassis’. Com ‘sorte’, pode ser que outra empresa volte a esburacar passeio e asfalto, até as primeiras chuvas chegarem e o lamaçal começar a escorrer rua abaixo.
Trata-se de mais uma intervenção no espaço público bem à portuguesa, com certeza, cujo painel de obra nem sequer indica a data prevista de conclusão. Vistoria de Câmara ou de Junta, nem vê-las. Valha-nos ‘Santa Engrácia’.

Portugal com a quarta taxa de desemprego mais elevada

Sobreda, 29.08.08

Segundo os dados hoje divulgados pelo Gabinete Europeu de Estatística (Eurostat), no mês de Julho a taxa de desemprego da zona euro manteve-se estável nos 7,3%, enquanto que a da UE a 27 também permaneceu inalterada, nos 6,8%. Portugal não entra no ‘pódio’, quedando-se na 4ª posição com 7,5%.

O Eurostat nota que, com maiores taxas de desemprego do que Portugal, se encontram a Espanha, a Eslováquia, a Grécia e a Hungria. Já as taxas de desemprego mais baixas foram verificadas na Dinamarca (2,3%), Holanda (2,6%) e Chipre (3,7%).
O Eurostat estima, no período em análise, cerca de 16,29 milhões de pessoas, dos quais 11,37 milhões na zona euro. Em comparação com Junho, o número de pessoas sem emprego terá diminuído em 73.000 na UE e aumentado em 25.000 na zona euro. Em relação ao período homólogo do ano passado, o desemprego caiu em 563.000 pessoas na UE e aumentou em 59.000 na zona euro 1.
Mas no caso de Portugal a análise dos dados não é assim tão linear.
Há relatos de centros de emprego que enviaram cartas a informar os desempregados ‘em lista de espera’ de que não conseguiam arranjar-lhes emprego, pelo que, iriam anular a inscrição no caso de os candidatos não manifestarem no prazo de 5 dias a intenção de a manter.
Também é sobejamente conhecido que as empresas recorrem cada vez mais ao trabalho temporário, no qual se encontram pessoas, sem qualquer estabilidade profissional, que vergonhosamente renovam contratos em períodos mensais há mais de 5 anos.
No interior de Portugal, são ainda mais raros os desempregados que se inscrevem nos Centros de Emprego, onde já é considerado como melhor solução emigrar temporariamente.
Donde, os dados referidos pelo Eurostat apenas confirmam os artifícios administrativos existentes nesses centros. Em alternativa, porque não recorre antes o Gabinete Europeu a estimativas através de outro tipo de sondagens?
A situação nem sequer é nova, pois, se estes ‘falsos empregados’ fossem contabilizados como desempregados, a taxa oficial andaria à volta dos 9% 2. Resultados que são fruto do próprio Código do Trabalho que visa “facilitar os despedimentos, diminuir as remunerações, aumentar o horário de trabalho, liquidar a contratação colectiva e limitar a liberdade de organização sindical”, mas não reduzir a precariedade e o número real dos desempregados.
Por isso, o PCP vai promover uma campanha nacional contra as alterações ao Código do Trabalho que visa “a denúncia da política de direita do PS” e a mobilização dos trabalhadores contra a precariedade e os baixos salários 3.
 

Animação sem pessoas no Terreiro do Paço

Sobreda, 29.08.08

Há exactamente um ano, a autarquia estreou a iniciativa ‘Aos Domingos o Terreiro do Paço é das Pessoas’, com o encerramento ao tráfego automóvel das laterais do Terreiro do Paço e o troço da Ribeira das Naus entre o Largo do Corpo Santo e o Campo das Cebolas.

Todos os domingos, entre as 8h e as 20h há animação na praça, entre jogos de mesa, espaço de leitura, exposições fotográficas, grupos musicais, aluguer de bicicletas ou actividades circenses. Mas o encerramento do trânsito no Terreiro do Paço ainda não conseguiu o apoio dos moradores, de comerciantes e autarcas, que lamentam a falta de pessoas e reclamam melhor animação cultural.
Esta foi uma das dez medidas prioritárias anunciadas pelo presidente da CML para o início do mandato, visando revitalizar a zona e transformar o Terreiro do Paço numa alternativa para os passeios de domingo dos lisboetas. No entanto, o entusiasmo inicial que rodeou o projecto tem vindo a diminuir, como reconhecem moradores, comerciantes e autarcas locais, que apontam algumas insuficiências na animação e o excesso de trânsito nas ruas adjacentes.
O presidente da Associação de Moradores da Baixa Pombalina revelou que vários habitantes se têm mostrado insatisfeitos com a concentração de trânsito nas restantes ruas da zona, provocando uma intensificação da ‘confusão’ as domingos em zonas tradicionalmente calmas. A intenção do projecto de devolver o Terreiro do Paço às pessoas até poderá ser “louvável”, mas, critica, a falta de coerência da animação dominical, com actividades “um pouco desgarradas”, não possui uma organização definida.
A opinião é partilhada pelo presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina para quem as iniciativas são “muito aleatórias” e não são o motivo de visita ao Terreiro do Paço. A decisão de proibir o trânsito acabou por ser “uma medida avulsa” porque “não abriu mais comércio e a praça continua inóspita, árida”. No seu entender, “seria mais importante, por exemplo, tirar os tapumes das obras que ali estão há anos”.
Para os comerciantes no Terreiro do Paço, desde o vendedor de gelados à florista, no último ano, “foram mais os domingos maus que os bons”. “Estou aqui há anos e este foi o pior em termos de negócio”, acrescentam 1.

 

 

Também esta semana começaram a ser repostos os pilares do antigo Cais das Colunas no Terreiro do Paço, retirados há 12 anos para permitir ao Metropolitano estender a sua rede até Santa Apolónia, mas é difícil dar por eles, pois ainda estão ainda cobertos com telas brancas.
Passear junto ao Cais das Colunas era um hábito lisboeta, mas muita coisa mudou na Praça do Comércio. “Sentar naqueles bancos de pedra já não faz muito sentido”, desabafa uma moradora. É que a Avenida Ribeira de Naus ganhou mais movimento e hoje está transformada numa via rápida. Além disso, o Cais das Colunas já não é o único lugar onde as pessoas podem sentar-se junto ao rio Tejo: “Agora há as Docas de Alcântara, o Parque das Nações e um passeio ribeirinho entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço” 2.
Resta saber se a débil animação da Baixa e o Cais das Colunas conseguirão competir com as novas e descentralizadas atracções da capital.
 
1. Ler Lusa doc. nº 8707379, 26/08/2008 - 12:00

Alterações ao trânsito no Largo da Luz

Sobreda, 29.08.08

Devido à realização da Feira da Luz, a partir do próximo sábado, dia 30 de Agosto, e até ao dia 28 de Setembro, vai verificar-se o corte de trânsito nos arruamentos laterais do Largo da Luz, nos dias úteis das 20h às 24h e aos sábados e domingos das 10h30 às 24h.

O arruamento poente do Largo ficará ainda condicionado ao estreitamento da faixa de rodagem para uma fila de trânsito. O arruamento interior do jardim junto à Azinhaga das Carmelitas ficará encerrado ao tráfego durante todo o mês.
Nos períodos de corte de trânsito a Azinhaga das Carmelitas funcionará com os dois sentidos para permitir as acessibilidades locais, sendo o trânsito de veículos pesados desviado na Praça São Francisco de Assis e a faixa destinada ao corredor “BUS” na Estrada da Luz junto ao jardim funcionará como corredor pedonal.
Também de 12 a 28 de Setembro decorrerá a iniciativa popular “Olhar Carnide em Setembro”.
 

Ver www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=32830

Antes que seja tarde

teresa roque, 28.08.08

Em meados deste mês, o semanário católico italiano, Famiglia Cristiana, alertava nas suas páginas, a propósito das medidas racistas do governo contra imigrantes clandestinos e ciganos, para o espectro do ressurgimento do fascismo que paira sobre a Itália.
Uma semana depois, a 21 de Agosto, a agência Lusa, citando o jornal La Repubblica, informava que um tribunal siciliano retirara a uma mulher a custódia do seu filho de 16 anos porque o menor pertencia a um «grupo extremista».
Entre as «provas do crime» entregues pelo pai do jovem aos serviços sociais da Catânia e apresentadas em tribunal juntamente com um relatório onde se afirma que o adolescente frequentava «ambientes» propícios ao «uso de substâncias alcoólicas e psicotrópicas», contam-se o cartão da Juventude da Refundação Comunista e uma bandeira com a imagem de «Che» Guevara.
O insinuado consumo de drogas não se comprovou, mas as «provas materiais do crime» convenceram o Tribunal da Catânia, que para além de decidir entregar a custódia do menor ao pai, deliberou ainda que a mãe do adolescente lhe terá de pagar 200 euros mensais de pensão de alimentos e abandonar a casa onde residia.
Para se ficar com o quadro completo desta perturbante decisão falta dizer que o Partido da Refundação Comunista fez parte da coligação que apoiou o governo de Romano Prodi até à sua queda, em Janeiro último.
O caso levou já o secretário-geral da Refundação, Paolo Ferrero, a pedir a intervenção do presidente italiano, Giorgio Napolitano, considerando «inconstitucional e inaceitável num Estado de Direito» que um tribunal baseie a sua sentença no facto de um adolescente pertencer a um partido democrático. Desconhece-se quais serão os desenvolvimentos do processo, mas quando numa «democracia» europeia se considera crime aderir a um partido de esquerda e admirar «Che» Guevara, é caso para dizer que o espectro do fascismo está não só a ganhar forma como cada vez mais força, e não apenas em Itália. Da República Checa a Portugal, da Alemanha à França, eles andam aí. Como diria o sempre actual Brecht, quando baterem à nossa porta será demasiado tarde.
 

Anabela Fino

In "Jornal Avante" nº 1813 de 28.08.2008

O caso das passadeiras desaparecidas

Sobreda, 28.08.08

Ainda a propósito do caso “Inquérito aponta para descoordenação na CML no caso de atropelamento mortal” junto à Escola D. José I, no Lumiar, transcrito na comunicação social 1 e recentemente analisado neste blogue 2, cabe aqui produzir uma observação retrospectiva (com um agradecimento prévio aos seus autores), recuperando uma dúvida omissa no inquérito.

Em Janeiro de 2006, a Associação de Moradores do Alto do Lumiar escrevia o seguinte:
Como alguns moradores tem vido alertar, as passadeiras na Alta de Lisboa/Alto do Lumiar desapareceram em alguns locais. Este alerta não seria necessário se as entidades competentes procedessem a verificação periódica dos (sic) estado das passadeiras. Na realidade em alguns pontos encontramos sinalização vertical indicando a existência de passadeira mas infelizmente as mesmas já desapareceram.
O excesso de velocidade de alguns condutores, e a sua falta de civismo, coloca em perigo a vida de todos os residentes mas em especial dos idosos e das crianças e jovens que todos os dias têm necessidade de utilizar as passadeiras, em especial nas suas deslocações para as escolas locais.
(…) aqui fica o apelo para que as entidades competentes procedam à pintura das passadeiras3.
Dois meses e uma semana depois a Associação rejubilava ao fazer o ponto da situação:
Por vezes existe o péssimo hábito de mencionar só o que está mal, no entanto penso que se deve igualmente mencionar o que foi resolvido ou corrigido, por isso aqui fica uma nota positiva: a passadeira junto à Escola Secundária D. José I foi novamente pintada4.

 

 

É caso para perguntar: então se há dois anos havia (pelo menos) uma passadeira assinalada (e entretanto esbatida) em frente à Escola D. José I, e, em alguns locais, sinalização vertical, quem é responsável pela sua remoção após a conclusão das obras e reabertura da via (Av. Carlos Paredes) onde sucedeu o acidente mortal? Quem é (ou são) a(s) entidade(s) responsável(is) pelo empreendimento e infra-estruturas daquela zona da capital?
Quem afirmou, no dia 21 de Maio deste ano, escassos 15 dias antes do acidente, que “teve lugar a abertura ao trânsito da Avenida Carlos Paredes, passando a circulação a efectuar-se pelas faixas respectivas o que contribui para uma maior fluidez de trânsito e melhor ordenamento. Até ao final do mês estão previstas um conjunto de acções de dinamização do espaço público que incluem a pavimentação e sinalização horizontal e vertical, a pintura de passadeiras e a replantação dos separadores de Avenidas”? 5
E o instrutor do processo só conclui que houve “faltas de coordenação e de comunicação entre os serviços municipais e entre os serviços e a SGAL”? 1 Pois essas ‘faltas’ custaram a vida da jovem Joana.
 
1. Ver Público do dia 2008-08-24, p. 16

E o título de campeões da precariedade vai para…

Sobreda, 28.08.08
Para denunciar a existência de “um grande ritmo de trabalho, comprometendo mesmo a qualidade e a segurança dos trabalhos prestados”, um pequeno grupo de enfermeiros realizou ontem de manhã uma “Caravana Olímpica da Enfermagem”, atribuindo medalhas de latão às instituições que, segundo aqueles profissionais, apresentam os piores desempenhos do distrito de Lisboa.
Como eleitos à atribuição da “medalha de precariedade” ‘concorriam’ o Hospital Júlio de Matos e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que conta com cerca de 300 contratados, mas os vencedores foram os hospitais Curry Cabral e de Santa Maria, que acabaram por receberam o título de “campeões da precariedade”.
Durante uma iniciativa simbólica do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses destinada a denunciar as dificuldades laborais da classe, a classe optou por atribuir “a medalha de campeão da precariedade ao Hospital Curry Cabral, porque tem 148 enfermeiros contratados, com contratos que terminam em Outubro e Novembro, e ao Hospital de Santa Maria, que, segundo os últimos dados de 2006, tinha cerca de 500 enfermeiros nesta situação”, declarou uma dirigente da direcção-geral de Lisboa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
No critério ‘discriminação’, os jovens enfermeiros atribuíram a medalha ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, “porque discrimina os enfermeiros contratados no pagamento das horas suplementares de trabalho”. Também a Maternidade Alfredo da Costa foi galardoada, tendo sido eleita “campeã da prepotência”.
A iniciativa decorre como resposta ao “grande desinvestimento do Governo na área da Saúde”. O objectivo é denunciar “um grande nível de desemprego entre os jovens, um grande número de enfermeiros com vínculo precário nas instituições, o que contrasta com a grande necessidade de enfermeiros nos serviços”.
 

Hospitais sem plano de emergência

Sobreda, 28.08.08
A Comissão Nacional de Protecção Civil aprovou, recentemente, uma directiva que obriga os hospitais e outros organismos a rever os seus instrumentos de prevenção nos próximos dois anos.
No entanto, dos 96 hospitais vistoriados pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), 43 não possuem planos de emergência internos para fazer face a situações de incêndio. Esta é uma das conclusões do relatório de 2007 da IGAS.
Quando o serviço de cirurgia do Hospital de São José, em Lisboa, sofreu um incêndio na última 5ª fª, houve quem tivesse alegado que o plano de emergência não saía do papel há meia década, situação rapidamente desmentida pela administração.
Mas, a verdade é que em apenas 53 dos hospitais inspeccionados existem planos de emergência. Porém, desse lote apenas 14 têm o seu plano aprovado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, como está na lei, e apenas três confirmaram terem sido alvo de vistorias pelos bombeiros. Em apenas nove hospitais foram testados esses planos, através da realização de simulacros.
Em declarações ao jornal Público, o presidente da Liga de Bombeiros (LNB), Duarte Caldeira, lamentou que, na maior parte dos estabelecimentos, os planos de emergência não passem de “documentos burocráticos, desconhecidos pela maioria das pessoas a que se dirigem”.
Sobre os planos que efectivamente existem, o presidente da LNB assegurou que os mesmos “não são testados, nem treinados”, acrescentando que “pode haver muitas reclamações num hospital, mas ninguém reclama porque há um extintor mal colocado ou faltam as luzes de emergência”.
Os números são mesmo “piores do que pensava” e, à luz desta nova realidade, já é preciso um “plano de contingência”. “Os hospitais têm de garantir a segurança de todos os que lá estão. Neste domínio, parece que estamos num país terceiro-mundista”, comentou.
 

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