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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Varanda cai no centro do Lumiar

Sobreda, 31.08.09

Os habitantes de um prédio, no Lumiar, não ganharam para o susto durante a noite de domingo. Parte de uma varanda do terceiro andar de um prédio caiu e causou estragos no andar de baixo e num carro estacionado na rua. Ninguém ficou ferido.

Segundo os moradores e vizinhos, que acusam o senhorio de não querer fazer obras, o episódio não é novo. Há cerca de duas semanas, quem passava, por pouco não foi atingido por parte da varanda.
O prédio de 40 anos é o único da praceta que nunca foi alvo de obras. Os esforços dos moradores têm sido em vão e esperam que o senhorio trate das obras do prédio para evitar que esta situação cause mais danos materiais ou vítimas 1.

 

 

O estado de conservação de algumas varandas das casas portuguesas são mesmo consideradas como pouco seguras para crianças.
Segundo a Associação Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), a situação não é nova e deve-se à falta de normas técnicas nacionais que obriguem os construtores a salvaguardar as quedas.
No caso das crianças, as varandas têm que ter uma altura mínima de 1,10 m, não podem possuir aberturas por onde elas possam passar, nem grelhas que sejam “escaláveis” pelos mais pequenos. Por isso de acordo com a APSI é muito importante existir um reforço das infra-estruturas. “A fiscalização não tem sido eficaz e cada um faz o que quer”.
No entanto, não existe no Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU) nenhuma regra que imponha medidas de segurança obrigatória apesar de uma revisão de 2007 apontar nesse sentido. Mas a APSI afirma que de acordo com uma directiva comunitária os construtores já deveriam ser obrigados a garantir a segurança das pessoas nomeadamente em casos de queda.
De acordo com a APSI a fiscalização é pobre, “a fiscalização não tem sido eficaz e cada um faz o que quer”. Há muitas casas novas que não apresentam as garantias exigidas. Para além das novas regras, é necessário mudar os erros já cometidos e esse é um trabalho que deve ser fomentado pelas câmaras e orientado por profissionais 2.
 

Tribunal recusou pedido de suspensão de ciclovia

Sobreda, 31.08.09

O Tribunal Administrativo de Lisboa negou o decretamento provisório da providência cautelar interposta pela Junta de Carnide contra a forma como está a ser construída pela Câmara a ciclovia na Freguesia.

 

O advogado da Junta de Freguesia de Carnide confirmou a decisão judicial - “o decretamento provisório foi negado, agora a providência cautelar será julgada” - e acrescentou que a CML enviou na 6ª fª a resposta ao tribunal, a que estava obrigada no âmbito do processo. A Junta não conseguiu assim suspender de imediato as obras da ciclovia e repor as quatro faixas de rodagem na Avenida Colégio Militar, tal como pretendia.
O presidente da Junta de Freguesia, Paulo Quaresma, lamentou que a providência cautelar não tivesse efeitos suspensivos imediatos e sublinhou que continuam a chegar à Junta e-mails de moradores, queixando-se da forma como as obras decorrem, nalguns casos fazendo a ciclovia passar muito próximo de acessos a habitações, como portões.
O autarca de Carnide lembra a ausência de estudos de tráfego que analisem o impacto destas medidas no trânsito e que suportem a decisão da autarquia de reduzir de quatro para duas as faixas de rodagem na Av. Colégio Militar, bem como a falta de diálogo com a autarquia e a interferência com os espaços da própria Feira da Luz, que se realiza durante o mês de Setembro.
Já o vereador dos Espaços Público e Verde tem vindo a reiterar que as obras foram analisadas pelas várias freguesias e populações, sublinhando terem sido decididas no âmbito do processo de orçamento participativo.
Nos folhetos colocados na freguesia de Carnide, a CML informa que as alterações decorrem do plano de mobilidade e que irão permitir acrescentar 19 lugares de estacionamento na Av. Colégio Militar e 82 na Rua Fernando Namora.
Além da construção da ciclovia, que terá o percurso Av. Colégio Militar/Largo da Luz/Rua do Seminário/Rua Fernando Namora/Rua Hermano Neves, a autarquia refere igualmente que serão alargados passeios para melhorar a acessibilidade e plantadas 19 novas árvores na Avenida Colégio militar e 39 na Rua Fernando Namora.
 

Olhar Carnide em Setembro 2009

Sobreda, 31.08.09

Setembro é mês de Feira no Jardim do Largo da Luz, em paralelo com o já habitual ‘Olhar Carnide’, e cujo programa se estende de 5 a 27 Setembro 1.

 

 

Há uma ano, a CML prometia apresentar estudos para que o espaço da Feira e a recuperação do Jardim, para que passasse a ter área ajardinada, menos estacionamento, casas de banho públicas, um quiosque e novas infra-estruturas, e que esse estudo, a ser discutido com a população até Dezembro do ano passado, seria ainda “aprofundado”, de modo a que fosse possível começar a obra depois de Setembro do ano corrente 2.
Até hoje, nada aconteceu, nem reuniões com a população, nem apresentação de estudos ou projectos. Pelos vistos não passou de meras declarações ‘eleitorais’.
 

Movimento peticionário apoia empregada doméstica

Sobreda, 30.08.09

Há alguns dias, este blogue transcreveu, na íntegra, um pequeno artigo noticiado num conhecido semanário 1.

Haverá quem se possa sentir ‘incomodado’ com a ‘leveza’ do conteúdo (partidário), mas quem, por falta de humor, não gostar, também não é obrigado a ‘engasgar-se’ com os 'caroços' contidos neste novo artigo que hoje aqui editamos, e que reza assim:

Se a excelente forma física e a simpatia da apresentadora lhe valem uma legião de admiradores, também a sua faceta mais mimada causou muita indignação a alguns dos seus fãs. É que Carolina Patrocínio, de 22 anos, mandatária da juventude do PS, anunciou numa entrevista ao programa ‘Episódio Especial’, da SIC, que não prescinde dos serviços da sua empregada para tarefas tão simples como comer fruta.

“Odeio os caroços nas frutas. Só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços por mim. Não como fruta se tiver de a descascar, nem como uvas com grainhas”, confessou.

 

 

Indignadas com esta faceta da jovem mandatária, várias pessoas aderiram a um grupo criado no site Facebook denominado ‘Libertem a Empregada da Carolina Patrocínio’ !!
É uma das histórias mais engraçadas deste Verão, que envolve a forma como ela come a fruta, e uns brincalhões que querem "libertar da escravidão" a empregada doméstica da apresentadora 2.
Na descrição do grupo pode ler-se: “Obrigada a tirar grainhas às uvas e os caroços às cerejas de sol a sol, esta mulher sem nome fenece sob a desumanizante tortura de servir perversas sobremesas àquela que se ri do seu sofrimento e se alimenta das suas lágrimas”.
O grupo cresce a todas as horas e já conta com mais de 1.000 aderentes. Apesar do movimento ser meramente simbólico e ter como objectivo satirizar a postura da apresentadora, denuncia que ninguém ficou indiferente às suas palavras. Na mesma entrevista, Patrocínio fez outras revelações igualmente surpreendentes: “Sou uma pessoa competitiva. Odeio perder. Prefiro fazer batota a ter de perder”, e ainda: “Gosto de dar nas vistas, de ser notada. Não gosto de passar despercebida”.
A apresentadora preferiu escusar-se a comentar, remetendo-se ao silêncio: “Estou de férias. Agradeço que não me incomodem” 3.
A empregada, que até não se mantém, propriamente, no anonimato, continua a tirar os caroços às cerejas e a descascar a fruta para a apresentadora, mas desconhecia que havia um movimento a favor da sua libertação no site Facebook, que, de um dia para o outro, duplicou o número de membros em relação ao dia anterior, ou seja, 2.000.
A tradição de arranjar a fruta para a apresentadora afinal já vem de longe. A empregada, que é natural de Minas Gerais, trabalha para a família Patrocínio há seis anos e serviu três gerações. Foi a bisavó da apresentadora quem habituou os netos a comer as frutas descascadas e descaroçadas. “Fui para a casa da bisavó das meninas [as cinco irmãs de Carolina] e foi aí que a senhora me pediu para arranjar a fruta dos netos”.
A empregada da família passou depois para a avó de Carolina e agora trabalha na moradia que a mandatária para a juventude da campanha de José Sócrates divide com a irmã, Mariana, no Restelo, em Lisboa. “Agora, estou há um ano a trabalhar com as meninas e faço o mesmo. Ela nem precisa de me pedir para lhe arranjar a fruta. Já se tornou um hábito e eu não me importo nada de o fazer”, garantindo que Carolina não é uma menina mimada: “Nada disso. É um doce de pessoa, sempre muito gentil e respeitadora”. (Talvez porque nunca cospe os caroços, claro…)
Além de arranjar a fruta, a senhora brasileira satisfaz os desejos gastronómicos da família: “Quando me pedem, faço comida mineira. Gostam muito de feijão com arroz” 4. Pudera, não tem caroço! É que assim, como assim, “odeio perder. Prefiro fazer batota a ter de perder”.
Afinal sempre era verdade. O hábito não apenas está no sangue 1 da mandatária da juventude do PS, como na sua família. E na da política, também.
Afinal, o que é preciso é ter bom humor.
 

Bairros Municipais - SOLUÇÕES PARA A AMEIXOEIRA

teresa roque, 29.08.09

 

ü     Pela defesa dos direitos dos moradores nos Bairros Municipais, propomos uma revisão urgente das rendas sociais, nomeadamente em situações de alterações verificadas nos agregados familiares ou rendimentos, cujos processos se encontram há já muito tempo pendentes e sem respostas, o que evidencia uma falta de capacidade de gestão e de articulação entre a Câmara Municipal de Lisboa e a GEBALIS — Empresa Municipal;

ü     Pelo direito a uma vida saudável e com mais qualidade, reclamamos o reforço da higiene e limpeza urbana e a construção urgente do novo edifício do Centro de Saúde para servir as populações da Ameixoeira e Charneca, já com terreno disponível no Montinho de S. Gonçalo;

ü     Por mais transportes e maior segurança rodoviária, reivindicamos a criação de vias alternativas ao tráfego automóvel, que permitam acessos rápidos aos principais eixos viários, bem como uma maior regularidade e melhor cobertura geográfica na rede de transportes públicos;

ü     Pelo desporto e intervenção social, lutamos pela criação e recuperação de parques infantis, recintos desportivos e outras infraestruturas municipais  ao abandono, e por apoios dignos às Associações e Colectividades, que criem condições para estas exercerem o seu papel ímpar na comunidade;

ü      

Pela segurança das pessoas e dos seus bens, exigimos um policiamento de proximidade, com a criação de Esquadra de Polícia na Freguesia, uma acentuada melhoria da rede de iluminação pública, e uma solução por parte da CML para o problema das habitações e lojas ocupadas e vandalizadas, assim como das garagens que se encontram emparedadas, e das graves infiltrações de águas provenientes das caleiras do Eixo Norte/Sul.

 

ü     Pela defesa dos direitos dos moradores nos Bairros Municipais, propomos uma revisão urgente das rendas sociais, nomeadamente em situações de alterações verificadas nos agregados familiares ou rendimentos, cujos processos se encontram há já muito tempo pendentes e sem respostas, o que evidencia uma falta de capacidade de gestão e de articulação entre a Câmara Municipal de Lisboa e a GEBALIS — Empresa Municipal;

ü     Pelo direito a uma vida saudável e com mais qualidade, reclamamos o reforço da higiene e limpeza urbana e a construção urgente do novo edifício do Centro de Saúde para servir as populações da Ameixoeira e Charneca, já com terreno disponível no Montinho de S. Gonçalo;

ü     Por mais transportes e maior segurança rodoviária, reivindicamos a criação de vias alternativas ao tráfego automóvel, que permitam acessos rápidos aos principais eixos viários, bem como uma maior regularidade e melhor cobertura geográfica na rede de transportes públicos;

ü     Pelo desporto e intervenção social, lutamos pela criação e recuperação de parques infantis, recintos desportivos e outras infraestruturas municipais  ao abandono, e por apoios dignos às Associações e Colectividades, que criem condições para estas exercerem o seu papel ímpar na comunidade;

ü      

Pela segurança das pessoas e dos seus bens, exigimos um policiamento de proximidade, com a criação de Esquadra de Polícia na Freguesia, uma acentuada melhoria da rede de iluminação pública, e uma solução por parte da CML para o problema das habitações e lojas ocupadas e vandalizadas, assim como das garagens que se encontram emparedadas, e das graves infiltrações de águas provenientes das caleiras do Eixo Norte/Sul.

 

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