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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Na ex-Musgueira, jovem de 16 dispara sobre ‘amigo’ de 19 anos

Sobreda, 20.09.09

A Polícia Judiciária deteve um jovem de 16 anos que deu um tiro de pistola a um ‘amigo’, de 19, por suspeitar que este tinha roubado duas peças em ouro de sua casa, porém, mais tarde esta suspeita veio a verificar-se ser falsa.

Assim, de acordo com fonte da PJ de Lisboa, os dois jovens eram amigos (de armas?) e moradores no Bairro da Musgueira (? de facto, as Musgueiras Norte e Sul já não existem), costumando frequentar a casa um do outro.
Manifestando a convicção de que o ‘amigo’ era efectivamente culpado, combinou um encontro e, de surpresa e à queima-roupa, alvejou-o na cara, acabando a bala por alojar-se na coluna vertebral, junto à cervical, num local onde não é medicamente aconselhável a sua remoção. A vítima encontra-se em estado grave.
Apesar do estado do ‘amigo’, o agressor retirou-lhe 150 euros que tinha no bolso das calças e roubou-lhe um telemóvel e um computador portátil, relatou a fonte da PJ, acrescentando que as peças em ouro acabariam por ser encontradas mais tarde e nunca tinham sido furtadas.
O detido, que está indiciado pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada e roubo qualificado, vai agora ser ouvido em interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coacção, que podem ir até à prisão preventiva.
[Com ‘amigos’ destes, quem precisa de inimigos?]
 

As promessas da 'Alta' andam muito por baixo

Sobreda, 15.09.09

O PUAL - Plano de Urbanização do Alto do Lumiar - foi aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa em 18 de Julho de 1996 e 16 de Junho de 1997, tendo o seu Regulamento sido publicado no D.R., I Série B, em 1998-10-27. 

Concluída a 1ª fase de reformulação habitacional, com realojamento dos moradores das ex-Musgueiras, através dos PER's, concluída até finais de 2001, ainda durante a coligação de esquerda em Lisboa (PS e CDU), desde então, as 'promessas' de execução de equipamentos aí previstos e contratualizadas com a SGAL no 'Contrato Inominado', têm-se arrastado no tempo e daí os repetidos protestos dos vereadores do PCP 1.

Pelo que, sempre que se aproxima novo período eleitoral, lá temos a habitual campanha do 'é agora!'.

 

 

Dos grandes grupos de acessibilidades e infra-estruturas viárias, equipamentos e espaços verdes previstos no PUAL 2, 11 anos depois, ainda se anda a prometer acessibilidades, Av. Santos e Castro, Eixo Central, estações de Metro, creches, jardins de infância, polidesportivos, campos de jogos, piscinas, ATL, Centro de Saúde, Centros de Dia e de 3ª Idade, Abastecimento, Segurança, parques infantis, etc.

 

 

Mas, tirando o voraz apetite da especulação imobiliária, muito continua por fazer. Obras incompletas, tapumes ou, no caso da foto, a simples ausência de resguardo pedonal (passeios), que são uma miragem. Até a própria SGAL entra em saldos, apenas com o argumento de procurar "adaptar a oferta da Alta de Lisboa às novas necessidades de mercado" 3. Até quando?

 

 

1. Ver http://cdulumiar.blogs.sapo.pt/270357.html

2. Ler Moura de Carvalho (da UPAL) IN www.altadelisboa.net/modelo_da_upal_para_a_alta_de_lisboa

3. Ver vários artigos http://cdulumiar.blogs.sapo.pt/tag/sgal

Expansão das linhas do Metro até 2020

Sobreda, 07.09.09

Havíamos noticiado neste blogue a previsão de crescimento futuro das actuais linhas do Metro de Lisboa 1.

 

Ora, além das 30 novas estações anunciadas pelo Governo, também a autarquia sugeriu um alargamento pela Alta do Lumiar, através de uma bifurcação na Linha Vermelha e de uma linha de Metro ligeiro.
A CML propôs assim “o estudo de uma linha de Metro Ligeiro, que faça circular pela Alta de Lisboa, Ameixoeira, S. Francisco de Assis e Quinta das Mouras”, o que significará mais oito novas estações na zona norte da cidade.
A maior expansão teria então lugar na Linha Vermelha, unindo o Oriente ao Aeroporto (se este ainda existir na altura), seguindo a linha para o Campo Grande, num destino que passaria por Telheiras, Rua Fernando Namora / Alameda Roentgen, Senhora da Luz / São Francisco de Assis, Bairro Padre Cruz , e terminaria no Hospital Amadora-Sintra.
Por outro lado, o Governo assume que este traçado pode ainda sofrer alterações. Falta também saber qual a receptividade do Metro de Lisboa às reivindicações da autarquia que, recorde-se, perdeu recentemente o assento que tinha no Metro de Lisboa.
Na proposta de emissão de parecer levada à sessão camarária, o próprio executivo criticou a falta de presença da autarquia na definição do rumo do Metro. “Durante décadas a CML esteve arredada do planeamento da rede de metro que serve a cidade com as consequências negativas que daí resultaram”, escreveram os vereadores numa crítica aos governos PS e PSD.
A rede do Metro de Lisboa, que tem actualmente 37,7 km, ficaria assim com um total de 66,7 km. Isto, claro, se o plano deste Governo (e dos que se lhe seguirão) se concretizar 2.
 

A Alta de Lisboa é a "Quinta do Sr. Ho"

Sobreda, 06.09.09

A Quinta do Sr. Ho, também conhecida como "A Alta de Lisboa", localiza-se a Norte de Lisboa, confrontando a nascente com a Quinta da ANA!

Esta Quinta ocupa uma extensa área de cerca de 300 Hectares! (
Há quem diga que é quase da dimensão da Cidade de Coimbra!)

A Quinta da Alta de Lisboa ocupa os terrenos baldios ali existentes e o antigo e famoso Bairro da Musgueira!

Mas não era "in" chamar-lhe "Musgueira"... "Alta de Lisboa" soa bem melhor!

Esta Quinta tem a sua origem num Concurso Público Internacional promovido em 1984 pela CML para o desenvolvimento urbanístico desta vasta área. (Até parece que não existia o Oásis de nome EPUL!)

O Sr. Ho concorreu e...ganhou!!! Que surpresa!

O Sr. Ho criou a SGAL (Sociedade Gestora da Alta de Lisboa) para gerir o desenvolvimento da sua nova Quinta, de acordo com o Caderno de Encargos do concurso e o contrato assinado com a CML.
Há quem diga
(Quercus) que o Sr. Ho tem ambição de expandir a sua Quinta para a Quinta da ANA quando esta tiver a sua Quinta no Deserto do Sul a funcionar. É possível...ou talvez não.

A Quinta da Alta de Lisboa é diferente da Quinta da ANA! Aqui há (ou antes, vai haver) tudo o que há numa cidade! Aconselho a visitar o site da SGAL!

Na Quinta da Alta de Lisboa a CML tenta passar a imagem de que manda alguma coisa, mas não manda nada! Quem manda é o Sr. Ho!

A CML, para passar a imagem de que manda, construiu um oásis chamado UPAL! Este Oásis é constituído, essencialmente, por prateleiras douradas e prateadas onde se acumulam funcionários camarários exaustos de muitos anos de stress ao serviço da edilidade. Teoricamente deviam controlar o que o Sr Ho anda a fazer na Quinta, mas na prática a única coisa que fazem é comunicarem à CML – quando podem ou têm tempo - as decisões que o Sr. Ho (SGAL) vai tomando.

Mas, quando a actual gestão camarária pensou que mandava na Quinta do Sr. Ho, veja-se aqui como o fez.

Não consegui descobrir como é que o Sr. Ho se comporta a nível de impostos e taxas – os orientais são muito discretos – mas desconfio que as TRIU e todas as outras tretas de taxas que a CML inventa, passam ao lado. Deve estar previsto no tal contrato do concurso público de 1984!

E nós, que não nos dedicamos a actividades lúdicas, como o Sr. Ho, vamos continuando a pagar as TRIUS e todas as outras taxas que esta Câmara inventa!

Uma coisa é certa! Os projectos de Arquitectura – como diria Numerobis – "não são cinzelados em Gesturbix Graniticus!" Disso eu tenho a certeza! Os Arquitectos do Sr. Ho usam outro tipo de pedras...mais macias!

Lá, os Lotes já trazem o Arquitecto agarrado! Porquê? Como? Não consegui descobrir, mas é mesmo verdade!

E os Arquitectos e a sua Ordem vão continuando a aceitar esta forma de selecção de Arquitectos, que o Sr. Ho (SGAL) faz, sem dizerem nada! "O silêncio vale ouro!", diz o povo.

Quando se fala tanto de transparência, é incrível, como na nossa área – Arquitectura – tudo é tão opaco!!!

 

 

Ver (com um agradecimento pela transcrição) http://oarquitectodacml.blogspot.com/2009/07/quintas-e-oasis-de-lisboa-ii.html

'Oportunidades' em baixa, a quanto obrigas na Alta de Lisboa...

cdulumiar, 17.08.09

 

A SGAL - Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, está a promover uma campanha denominada 'Oportunidade Única', que apresenta um reajuste nos preços de venda das casas disponíveis nos vários empreendimentos que compõem a Alta da Lisboa.

 

Esta iniciativa visa 'adaptar' a oferta da Alta de Lisboa às novas necessidades do mercado, o que, aliado à actual descida acentuada das taxas de juro, significa, de facto, uma ''Oportunidade Única' para quem procura casa, leia-se antes, uma tentativa 'oportuna' para fazer escoar a difícil oferta habitacional a preços de 'concorrência'.

Com 190 apartamentos disponíveis e prontos a habitar, esta campanha é transversal às várias tipologias e condomínios disponíveis na Alta de Lisboa: Colina de São Gonçalo, Jardins de São Bartolomeu e Condomínio do Parque. 

A promoção publicita "empreendimentos urbanos de elevada qualidade, óptimas acessibilidades de transporte, diversidade de espaços verdes, e equipamentos desportivos e de lazer", aliado aos benefícios de viver em pleno centro de Lisboa, próximo de tudo o que a cidade tem para oferecer. 

 
Onde é que estão esses equipamentos sociais, lúdicos e de mobilidade é que já será mais difícil encontrá-los.

Esta campanha encontra-se em vigor até ao final do ano, e está inserida num conjunto de iniciativas promovidas pela SGAL com o objectivo de 'facilitar o acesso' à compra de casa. Ou seja, as dificuldades de escoamento do 'produto' é tal que se procura entrar em época de saldos'.

Recorde-se que se encontra também em vigor o projecto “Arremprar”, uma modalidade de arrendamento com opção de compra. Com este novo modelo de financiamento, a SGAL permite que até 40% da renda do arrendamento seja utilizada para abater no preço final, caso o cliente opte pela compra do imóvel 1.

 

A crise é de tal ordem que a "Alta de Lisboa embarca na onda da criatividade para ultrapassar a crise de crédito. Para escoar apartamentos novos os promotores dão asas à imaginação " 2.

 

A notícia até não é novidade. Já antes se tinha escrito neste blogue que a SGAL decidira "baixar os preços e fazer saldos", depois de três anos sem conseguir vender os citados apartamentos 3.

 

1. Ler http://casa.sapo.pt/news/detalhe.aspx?id=8666

2. Ler JNegócios, 2009-05-27, p. 13

3. Ler http://cdulumiar.blogs.sapo.pt/522931.html

SGAL faz campanha de saldos no Alto do Lumiar

Sobreda, 09.08.09

Depois de três anos sem conseguir vender todos os apartamentos de um dos seus empreendimentos, a Sociedade Gestora do Alto do Lumiar (SGAL) decidiu baixar os preços e fazer saldos.

Quanto custavam antes dos saldos, que a empresa anunciou que irão durar até ao final do ano? A SGAL não diz, alegando que já não possui esses dados. Certo é que já em 2006 ali se vendiam casas a preços abaixo dos praticados em Odivelas.

 

 

Os vendedores tentam talvez assim desvalorizar uma certa má reputação desta nova zona da cidade, devido à “má vizinhança” provocada pelo realojamento na Alta de Lisboa dos moradores da Musgueira, um antigo bairro de barracas que ali existia, conhecido sobretudo pelas frequentes visitas da polícia. Ao que parece, o estigma, de resto, não terá desaparecido.
O site Viver na Alta de Lisboa fazia ainda há dois meses um diagnóstico pouco atractivo da situação, onde se escrevia que “existe no bairro uma população infantil e adolescente com grande absentismo escolar, ausência de expectativas profissionais e pessoais, tempo de sobra durante o dia e poucas ocupações construtivas, uma ligação ao bairro frustrada/revoltada fruto de um processo de realojamento imposto e pouco satisfatório”. Resultado? “O vandalismo é expresso de variadas formas, mas as mais frequentes são as tags, os graffiti e a destruição de bens”.
Em Maio passado quatro adolescentes foram filmados a atirar um televisor a um dos lagos do Parque Oeste, que foram fazer companhia a um triciclo e um estendal de roupa que já lá estavam.
A cerca de dez minutos de caminho da estação de Metro da Ameixoeira, os prédios com casas em saldo não estão pintados, porque a fachada é em betão envernizado e tijolo, mas têm painéis fotovoltaicos que permitem a venda de energia à rede eléctrica, uma receita que depois é abatida na prestação do condomínio. As casas de banho têm acabamentos em madeira, material igualmente usado nas portadas das janelas dos quartos, para bloquear a entrada de luz.
Será que a SGAL ainda consegue ganhar dinheiro com estes preços? O adjunto do director comercial garante que sim. E explica que é melhor vender barato do que não vender, como tem acontecido até aqui. A própria SGAL diz que aguarda por mais parcerias para novas construções 1.
Tratar-se-á afinal de mais uma campanha de marketing?
 

Hospitais privados discriminam doentes beneficiários da ADSE

Sobreda, 29.06.09

Depois de há um ano ter denunciado a prática de discriminação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por unidades privadas convencionadas com o Estado, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) concluiu agora que havia hospitais privados que faziam exactamente o mesmo com os beneficiários da Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE), o subsistema de saúde dos funcionários públicos.

Ou seja, os estabelecimentos marcavam rapidamente consultas e exames a clientes particulares, que pagam na hora, e chegavam a demorar meses a atender os beneficiários da ADSE. Em causa estão unidades com a dimensão do Hospital da Arrábida (Gaia), do Hospital da Luz e da Clínica Cuf Belém (ambos em Lisboa), os dois primeiros pertencentes ao grupo Espírito Santo e o terceiro ao grupo Mello.
Na sequência de várias queixas e ao fim de alguns meses de investigações, a ERS emitiu recentemente instruções contra as três unidades de saúde por não usarem como critério de atendimento a ordem de chegada, mas sim a fonte financiadora dos utentes.
A reguladora deu ainda uma espécie de puxão de orelhas à ADSE, lembrando que o subsistema “não deverá limitar-se a celebrar acordos ou convenções” com unidades de saúde privadas sem tratar posteriormente de verificar se as condições contratadas se mantêm.
Da Clínica Cuf Belém o caso que chegou à ERS foi o de um funcionário público que apenas teria hipótese de marcar um exame de electromiografia para seis meses mais tarde mas, se fosse como particular e pagasse 100,41 euros, já seria examinado logo no dia seguinte. Como justificação, os responsáveis argumentavam que a procura era desajustada em relação à oferta e que os preços de várias consultas e exames “não cobrem o preço de custo”.
Na resposta ao inquérito da ERS, o Hospital da Luz, em Carnide, alega que não discriminava utentes, mas apenas estabelecia quotas para os subsistemas, um “instrumento de gestão” (?) e de “distribuição equilibrada (?) da capacidade instalada”.
Aliás, este Hospital foi também o que acumulou maior número de reclamações (duas dezenas). As queixas eram sempre do mesmo teor: os funcionários públicos diziam ser confrontados com esperas de vários meses para consultas de cirurgia, ginecologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e exames de electromiografia, na qualidade de beneficiários da ADSE.
Porém, se se apresentassem como clientes particulares, seriam atendidos em poucos dias. Um doente que quis consultar o seu psiquiatra para verificação da medicação recebeu a resposta de que isso só seria possível se pagasse 90 euros pela consulta 1.
E esta é apenas mais uma ‘estória’ de como tem sido vilipendiado o Serviço Nacional de Saúde pelos privados, com a conivência do Estado português e dos seus sucessivos Governos de direita.
 

CML arrenda espaços para esquadras policiais

Sobreda, 12.06.09

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, na passada 3ª fª, o aluguer ao Estado de uma vivenda, junto à Praça de Espanha, para uso da futura esquadra das Avenidas Novas.

Foi também alugada ao Estado a esquadra do Alto do Lumiar 1, onde se encontra a Divisão de Trânsito da PSP. Este departamento de trânsito da PSP já está desde há cerca de um ano a ocupar a referida esquadra da Alta de Lisboa, a qual estava previsto ser adquirida pelo Estado, mas que o Ministério da Administração Interna apenas agora decidiu arrendar 2.
 

Tiroteio na ex-Musgueira

Sobreda, 29.05.09

A PJ deteve um homem que atingiu outro a tiro após um confronto durante um jogo de futebol no bairro da Musgueira, em Lisboa, do dia 20 de Abril.

No final do jogo, o agora detido foi ao carro buscar uma pistola de 9 mm e disparou vários tiros contra o seu opositor, tendo-o atingido numa perna e ferindo num braço outro homem. Trata-se de uma prática recorrente naquela zona do Alto do Lumiar.
 

SGAL propõe-se a ‘arremprar’

Sobreda, 27.05.09

A Sociedade Gestora da Alta de Lisboa vai lançar a opção de ‘arremprar’, que junta o arrendamento com a possibilidade de comprar o imóvel, conceito que permite fazer um ‘upgrade’ ou um ‘downgrade’ ao apartamento que se está a comprar.

Lançado ontem, 3ª fª, este conceito comercial de imobiliário conjuga o arrendamento com a possibilidade de comprar o imóvel até ao 60º mês de contrato. “Não deixa de ser um contrato de arrendamento que dá ao arrendatário a possibilidade de a qualquer altura ao longo do contrato comprar a casa onde habita utilizando para a compra uma parte do pagamento das rendas que efectuou”.
Para o director comercial da empresa, este conceito até não é novo, mas tem algo que o diferencia de outros contratos de arrendamento como o facto de o titular poder ceder a sua posição contratual mesmo sendo um contrato de arrendamento. Ou seja, “se a determinada altura, ele não quiser exercer a sua opção de compra, mas também não quiser comprar a casa onde mora por qualquer razão pode ceder a sua posição contratual a terceiros e serem estes a exercer a opção de compra”.
Neste conceito de contrato, “se a família cresceu, a pessoa quer comprar um apartamento maior pode exercer uma opção de compra sobre uma outra fracção da SGAL, uma outra tipologia com mais quartos ou com menos quartos”.
O ‘arremprar’ lançado ontem pela SGAL, aplica-se às cerca de 200 casas T1 a T5 que a sociedade tem à venda e nas construções futuras. Mas claro que esta ‘inovação’ imobiliária é apenas mais um esquema comercial para a SGAL responder à “crise (que) chegou a todos e a nós mediadores também”.