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CDU LUMIAR

Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt

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Clientes das feiras tradicionais de Lisboa mal chegam para pagar as rendas

Sobreda, 22.09.09

Na Feira da Luz, que decorre todos os anos em Setembro, vendem-se loiças, tapetes, restauração e elementos decorativos. Na Feira da Ladra, que ocorre todos os sábados e terças-feiras, os produtos vendidos são sobretudo usados ou velharias. Já na Feira do Relógio são vendidos produtos alimentares frescos e roupa, todos os domingos. [A notícia nada refere sobre a Feira das Galinheiras, onde predominam os produtos alimentares].

Porém, as feiras de Lisboa “já não são o que eram”. A culpa, dizem os feirantes, é da crise, que lá leva menos clientes e, por isso, as vendas “mal chegam” para pagar os alugueres à autarquia.
Na Feira da Luz, num sábado por volta do meio-dia, estão pouco mais do que vinte visitantes. Há quem venha para a Feira com a família desde pequeno, lembrando-se que “aos sábados e domingos nem se podia por causa de tanto trabalho”. Uma jovem feirante de tapeçaria lembra que podia “vir mais gente só para passear, mas as pessoas acabavam sempre por comprar qualquer coisa”.
No lado oposto do Largo da Luz, o vendedor de lençóis e cobertores, desde há 20 anos, lembra que “antes da crise, a Feira dava a volta ao quarteirão, não era só aqui no Largo. Enchia-se de gente e não era esta pasmaceira que se vê, em que não aparece ninguém”. Diz que este ano, para o mesmo período de tempo, vendeu um terço do que conseguiu escoar em 2008, queixando-se de que a receita que está a ter “mal dá para pagar o aluguer do espaço à autarquia”.
Na Feira da Ladra e na Feira do Relógio os comerciantes têm a mesma noção: é que “está cada vez pior porque como as pessoas têm cada vez menos poder de compra não vêm comprar nada”. De tal modo que até “ganhar para sobreviver está muito difícil”.
Segundo o presidente da Federação Nacional de Associações de Feirantes (FNAF), “a crise está a afectar as feiras por todo o país”. No entanto, considera que “não é só pela falta de poder de compra que é geral, mas principalmente pelo excesso no preço das taxas [que os feirantes têm de pagar às autarquias], que continuam tão altas quanto no tempo em que os negócios eram bastante mais razoáveis”.
Confrontado com as queixas dos feirantes, o director do Departamento de Abastecimentos da autarquia lisboeta, responsável pela gestão das feiras e mercados, admitiu “que se venda menos”, mas considerou que “não é a regra”, pois “a quebra do negócio dos feirantes não se resolve com as taxas”. Quanto à diminuição de feirantes e à situações de não pagamento das taxas, diz que “existem”, mas que “sempre existiram”, não atribuindo esse factor à crise 1.
E no seu caso, há quanto tempo não visita uma feira?
 

Retratos da Feira da Luz

Sobreda, 13.09.09

A Feira da Luz, era já referida pelo jornalista e dramaturgo Sousa Bastos no seu livro ‘Lisboa Velha: Sessenta Anos de Recordações - 1850 a 1910’ como uma das romarias anuais de Setembro que se realiza “no largo que tem a mesma denominação, junto a Carnide”.

“Com muita e animada concorrência de gente da capital e dos arrabaldes”, tinha começado na véspera esta “romaria tradicional nos costumes do povo, que durante uma semana ali vai folgar e divertir-se”. Nas memórias de Sousa Bastos, embora se dissesse que “o seu principal movimento e a sua fama dá-lha a feira de gado”, explicava-se que também “tem algumas barracas de comidas e quinquilharias e um ou dois teatrinhos de fantoches”, mas sublinhava-se, sobretudo, ser ali “que pela primeira vez no ano aparecem as castanhas e os leitões assados”.
Em 1935, “apesar de ser na quarta-feira próxima o grande dia da Feira da Luz, [a romaria já] esteve muito animada neste primeiro domingo de Setembro”. Logo, “desde as primeiras horas da manhã que as gentes de Lisboa e dos arredores se fizeram transportar ao largo fronteiro ao antigo convento, onde hoje funciona o Colégio Militar. Foram usados todos os meios de locomoção e até velhos carros bizarramente enfeitados”.
Após a missa matinal, “a que assistiu grande número de fiéis, ficando o altar de Nossas Senhora cheio de oferendas”, “reinou [a] alegria no grande recinto da feira. Em volta da mancha policroma das barracas de quinquilharias e de loiças de barro - onde se faz largo e proveitoso negócio - magotes de rapazes e raparigas bailaram e cantaram. Os cavalinhos andaram toda a tarde pejados de 'equitadores' ruidosos”.
E, até à noite, “o ambiente não se alterou: animação, bailaricos, rodas de raparigas, música, vinho às canadas, pastéis de bacalhau - o quadro de sempre, simples, popular e lisboeta”.
“No posto do Colégio [Militar] fizeram-se alguns curativos de ferimentos sem importância a pessoas vítimas de desastres e de agressões”. Eis, pois, um povo de brandos costumes e de rijas carnes.
 

A Feira da Luz

Sobreda, 11.09.09

Localizada no Largo da Luz, na Freguesia de Carnide, a Feira realiza-se todos os dias, durante o mês de Setembro, entre as 11h às 24h.

De tudo ali se comercializa, desde confecção e venda de produtos alimentares em unidades amovíveis, a produtos não alimentares, como olaria, roupas, vergas, louças, móveis, artesanato entre os mais diversos artigos 1.

 

 

Ligada à tradicional romaria que se realiza anualmente, em Setembro, no Santuário de Nossa Senhora da Luz, a Feira era complemento das festividades religiosas que duravam vários dias, atraindo numerosos forasteiros da capital e arredores. Embora se possa considerar tão antiga como o próprio culto e remonte, certamente, à Idade Média, foi durante os séculos XVI e XVII que começou a adquirir maior projecção.
A romaria da Luz era muito concorrida e chegou a ter participação do Sírio da Senhora do Cabo que já vinha regularmente à pequena ermida do Espírito Santo desde 1437.
Mas, numa área essencialmente rural, os principais devotos eram os trabalhadores rurais de toda a zona norte do termo de Lisboa e até os saloios de Mafra e Sintra. Por isso, as festevidades religiosas e a feira que se lhe seguia passaram a realizar-se em Setembro, no final das colheitas de verão.
Todos os membros da nobreza em veraneio nas quintas do Lumiar, Benfica e Carnide e muitos vindos propositadamente da capital, bem como membros da Casa Real participavam ou faziam-se representar. No cortejo, a imagem de Nossa Senhora era levada numa berlinda real e acompanhada por dois coches onde seguiam os reis. O numeroso cortejo percorria as ruas de Carnide e voltava ao Santuário.
No início, a feira surgiu integrada nas festividades religiosas com barracas de comes e bebes, vendedores de medalhas, registos de santos, rosários e objectos religiosos.
Pouco a pouco, foi-se ampliando e surgiram os louceiros, vendedores de fruta, cesteiros e, por último, os negociantes de gado.
Chegou a realizar-se um mercado de gado, quinzenalmente, no segundo domingo de cada mês, mas a feira anual era o grande atractivo para os negociantes de cavalos e de gado vacum. Em 1881, por regulamento camarário (Câmara de Belém), a feira passou de três para cinco dias com mercado de gado de 8 a 11 de Setembro e os restantes produtos nos seguintes.
As barracas agrupavam-se no Largo da Luz e havia manifestações populares como corridas de bicicletas, jogos e competições desportivas, fantoches e teatro de rua. Os petiscos eram famosos, nomeadamente as farturas.
Os aristocratas deslocavam-se em carruagens próprias e os populares iam de burro ou a pé. Quando se inaugurou o elevador de S. Sebastião da Pedreira, em 1899, o percurso ficou mais encurtado, através da Estrada da Luz, por Sete Rios. Em 1929, com o estabelecimento da linha de eléctricos que ligava os Restauradores a Carnide, a acesso ficou facilitado e foi estabelecido um novo calendário, prolongando-se a feira desde o primeiro sábado até ao último domingo de Setembro 2.
 
2. Ver ‘Lisboa, freguesia de Carnide’ de Maria Calado e Vitor Matias Ferreira, IN www.jf-carnide.pt/jf_noticias_detalhe.php?aID=322

Olhar Carnide em Setembro 2009

Sobreda, 31.08.09

Setembro é mês de Feira no Jardim do Largo da Luz, em paralelo com o já habitual ‘Olhar Carnide’, e cujo programa se estende de 5 a 27 Setembro 1.

 

 

Há uma ano, a CML prometia apresentar estudos para que o espaço da Feira e a recuperação do Jardim, para que passasse a ter área ajardinada, menos estacionamento, casas de banho públicas, um quiosque e novas infra-estruturas, e que esse estudo, a ser discutido com a população até Dezembro do ano passado, seria ainda “aprofundado”, de modo a que fosse possível começar a obra depois de Setembro do ano corrente 2.
Até hoje, nada aconteceu, nem reuniões com a população, nem apresentação de estudos ou projectos. Pelos vistos não passou de meras declarações ‘eleitorais’.
 

Crise convida ao desenrascanço

Sobreda, 09.11.08
Tem fama de ser um antro de larápios e gente que se orienta na obscuridade de negócios pouco recomendáveis para candidatos à sacristia. O jornalista esteve lá ontem, sábado, montou um estaminé com tralha de casa e vendeu tudo por tuta e meia.
A chegada aconteceu em simultâneo com o nascer do sol. Já abundava a azáfama, gente por todo o lado a estender plásticos e a exibir o stock de objectos e produtos para venda. Essa é a hora dos espertalhões: indivíduos munidos de lanterna abordavam os recém-chegados e ofereciam quantias irrisórias por tudo aquilo que brotava das mochilas - e isso, claro, para ser revendido mais tarde, ao lado, a outros preços.
Cedo deu para perceber onde é a zona ‘hardcore’ da Feira, bem redor da estátua de Bernardino António Gomes. Bastou passar lá para se sentir uma certa tensão no ar. Proliferavam os ‘mitras’ com as suas indumentárias hip-hop, murmurando ao transeunte se acaso desejavam algum telemóvel topo de gama (larapiado horas antes, está visto).
Na zona mais alta do Campo de Santa Clara, na Freguesia de São Vicente de Fora, o ambiente era mais leve. Muitos dos vendedores são reformados que fazem pela vida e procuram um extra para completar a parca quantia que recebem da reforma. Estudantes também os havia. E muitos desempregados que ali parecem ter a sua única fonte de rendimento.
Mas também havia, e não pouca, gente da classe média eventualmente ‘à rasca’ com a prestação da casa e afins - e lá foram tentar angariar mais uns trocos para serem canalizados para as contas do supermercado.
A clientela era da mesma estirpe, ainda que fosse notória a predominância de imigrantes: cerca de dois terços daqueles que nos abordaram eram estrangeiros, com particular relevo para os africanos e os de países do Leste da Europa. Procuravam, essencialmente, roupa quente para o Inverno: camisolas de lã a um euro, casacos de fazenda a dois e por aí fora.
Um senegalês que não sabia falar português, comprou um par de sapatilhas usadas, não obstante serem um número abaixo e ficarem-lhe apertadas. Pediu desconto com a justificação de que iria gastar mais uns euros no sapateiro para alargar o calçado. Os portugueses, por seu turno, pareciam ter particular interesse nos telemóveis, não obstante serem daqueles de 1997 em avançado estado de decomposição.
Às tantas, surgiu uma personagem de colete reluzente (seria da ASAE?) de expressão carrancuda imprimida na face e ar soberano que questionou: “A sua licença?”. Curiosamente, não fez o mesmo aos comerciantes vizinhos - até porque o vendedor ao lado zarpara para parte incerta antes que a autoridade lá chegasse.
Todo aquele que se aventura a vender na Feira da Ladra deve fazê-lo com um espírito de flexibilidade: não pode, ou não deve, haver obstinação nos preços fixos. Tudo deve ser regateado. Alguns dos vendedores queixaram-se do crescente aparecimento de tendas para venda exclusiva de produtos novos, algo que consideram ser uma descaracterização da Feira.
Todavia, e no que diz respeito aos artigos usados, não deixou de ser curioso e hilariante observar a vastíssima panóplia dos objectos que lá se encontram. De electrodomésticos com ar suspeito, pedaços de ferrugem de proveniência e utilidade desconhecida, telemóveis e dvd´s, toneladas de roupa, tupperwares recheados com moedas de um escudo ou frascos de perfume, mesmo que vazios.
Tudo vale - desde que dê dinheiro e pão para a boca. É a crise.
 

Jardim e Feira da Luz vão ter de aguardar até Setembro de 2009

Sobreda, 05.11.08

Mais área ajardinada, menos estacionamento, casas de banho públicas, um quiosque e novas infra-estruturas para a Feira da Luz são algumas das alterações propostas para o Jardim da Luz.

Por enquanto, trata-se apenas de um estudo da autarquia de Lisboa para o Jardim e Feira da Luz, a discutir com a população até Dezembro, que tem ainda que ser “aprofundado” e cuja obra só é possível começar depois de Setembro de 2009.
O estudo, apresentado na 2ª fª, prevê igualmente uma remodelação da Feira da Luz e a última concessão desta é válida até ao próximo ano, pelo que as obras só poderão começar depois da edição de 2009 da Feira, que, tradicionalmente, se realiza naquele espaço anualmente em Setembro.
Retirar a feira do interior do jardim, reordenar a ocupação do espaço durante o certame, construir infra-estruturas novas de suporte à feira, recuperar o lago do jardim e substituir a iluminação pública são outras das obras previstas no estudo.
Para o vereador dos espaços verdes, “a realização da Feira da Luz não está em causa mas tem que ser feita noutros moldes”. Entretanto, a autarquia irá colocar, ainda este ano, sanitários públicos no jardim, por se tratar de uma das necessidades mais sentidas pelos utilizadores do espaço.
A construção de infra-estruturas para crianças também não está posta de lado, já que na sessão de segunda-feira foi uma das reivindicações dos autarcas da freguesia, reflectindo um desejo da população de Carnide, acrescentou.
Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia de Carnide sublinhou a importância do estudo para a requalificação do Jardim da Luz, visto tratar-se de um lugar “emblemático” da freguesia e de Lisboa. “Há muito que o Jardim da Luz está abandonado e é um espaço que reúne condições ímpares dentro de Lisboa: dá para três espaços culturais - o Teatro D. Luiz Filipe, ou Teatro da Luz, o Centro Cultural Franciscano e a Associação Tenda. É ainda circundado por quatro escolas, uma igreja, um restaurante, o Colégio Militar e a Quinta Adolfo Coelho, que apoia crianças em risco”.
A criação de infra-estruturas novas para a Feira da Luz que possam ser aproveitadas para outras iniciativas a realizar ao longo do ano são projectos que o presidente da Junta pretende ver contemplados na requalificação do jardim. O autarca advoga, contudo, que a recuperação do jardim “na sua totalidade só seria possível se se avançasse com o plano de recuperação do centro histórico de Carnide e suas quintas, que está concluído desde 2001 e que continua por aprovar pela autarquia de Lisboa”.
Outra das questões que o presidente pretende ver clarificada consiste no pagamento das taxas de ocupação do espaço durante a feira, contestando o facto de “a receita reverter para a Câmara de Lisboa quando a organização da Feira é da Junta de Freguesia”.
 
Lusa doc. nº 8970909, 04/11/2008 - 16:23

Feira da Luz aguarda novo modelo de gestão

Sobreda, 03.11.08

O historial da Feira da Luz tem radicado na importância de se manterem vivas as tradições do país e da Freguesia de Carnide. A Feira tem, no entanto, vindo ao longo dos anos a ser desvirtuada do seu conteúdo pela CML, fazendo dela uma feira banal como todas as outras existentes na cidade. Para além da componente negócio, a Feira tem uma forte manifestação cultural, desportiva e religiosa, onde afluem milhares de visitantes.

No entanto, como a sua requalificação urge, foi apresentada, por um Grupo de Trabalho específico, uma Moção que seria aprovada por unanimidade.
Deste modo, a Assembleia de Freguesia de Carnide solicitou, em 17 de Setembro de 2007, que a Junta de Freguesia, os deputados municipais, os residentes em Carnide e a CML, em conjunto, encontrassem uma proposta credível para requalificação da Feira, não esquecendo as suas tradições e a componente cultural que têm sido promovidas pela Junta de Freguesia de Carnide, embora sem o apoio financeiro da CML 1.
Finalmente, a CML agendou para hoje, 2ª fª dia 3 de Novembro, às 18h30, nas instalações da Junta de Freguesia de Carnide, o anúncio do Programa de Intervenção para o Jardim da Luz e um novo modelo de Feira da Luz, que se pretende que entre em funcionamento na próxima edição da Feira, lá para 2010.
Prevê-se que este programa esteja aberto para discussão pública até ao final do ano de 2008, seguindo-se a fase de aprofundamento projectual e preparação das intervenções.
As alterações urbanas que aconteceram em Carnide nas últimas décadas tornaram o Jardim da Luz um espaço com uma dinâmica totalmente diferente, sujeitando-o a maiores pressões. Em simultâneo, a própria Feira da Luz tem sofrido alterações ao longo dos tempos. Uma intervenção no Jardim da Luz que o torne um espaço verde moderno, equipado e adequado aos nossos tempos exige, em simultâneo, uma abordagem simultânea à Feira da Luz 2, o que, para comerciantes, moradores e visitantes, já tarda.
 

Olhar Carnide em Setembro

Sobreda, 08.09.08

 

De 11 a 28 de Setembro a Junta de Freguesia promove mais uma edição do programa ‘Olhar Carnide’, um vasto programa cultural que conta com a participação do movimento associativo local.
Este ano a festa continuará a ter o seu ponto alto no último domingo do mês com a Procissão em Honra de Nossa Senhora da Luz, que mais uma vez irá trazer milhares de populares e irá percorrer as ruas do Centro Histórico. Nessa mesma manhã terá lugar um passeio de bicicleta por algumas ruas de Carnide. Uma oportunidade diferente para conhecer Carnide. Essa pode ser uma manhã de domingo diferente, juntando os amigos e familiares e participando nesta iniciativa.
Mas se não sabe andar de bicicleta pode participar no dia 20 de Setembro ao final do dia em mais uma iniciativa. Desta vez é uma caminhada por Carnide, um passeio a pé acessível a quase todos. O encontro é nos bairros às 17h30 e depois pelas 18h todos juntos seguem por Carnide fora.
Pelo meio haverá muita música, teatro, exposições, animações de rua entre tantas outras actividades.
O programa ‘Olhar Carnide’ está aí para que todos possam saborear e conhecer um pouco mais este lugar único e mágico que dá pelo nome de Carnide.
 
Consulte o programa integral em www.jf-carnide.pt/cr_agenda_detalhe.php?aID=661

Carnide em Movimento

Sobreda, 31.08.08

Durante o mês de Setembro, Carnide voltará a encher-se de inúmeras iniciativas culturais e desportivas para todas as idades, para além da habitual Feira. De 12 a 28 de Setembro, a Junta de Freguesia em colaboração com as várias Associações da freguesia, unirão esforços prosseguindo um trabalho de animação comunitária 1.

 

 

 

Por exemplo, na manhã de domingo dia 28 de Setembro, conviva em Carnide de forma diferente e saudável. Depois do sucesso da primeira edição do Passeio de Cicloturismo que decorreu em Setembro de 2007, a Junta, em articulação com algumas associações locais, irá organizar a 2ª edição do passeio de cicloturismo por alguns bairros da freguesia, dando a conhecer Carnide em cima de uma bicicleta.
Esta iniciativa não é uma competição mas antes um momento de convívio aberto à participação de todos os interessados. É uma forma diferente e saudável de conhecer a freguesia ao ritmo de cada um. Passe a palavra, junte os amigos e a família e desfrute de uma manhã de domingo diferente, aproveitando para conhecer melhor a freguesia. As inscrições deverão ser feitas até ao dia 23 de Setembro. Pelo meio está prometida muita animação 2.
Este ano o programa cultural ‘Olhar Carnide’ lança um outro desafio: conhecer a freguesia através de uma caminhada por algumas ruas da Freguesia. A par do cicloturismo, a caminhada é outra forma acessível a quase todos para conhecerem uma rua, um largo, uma casa, um jardim de Carnide de forma diferente.
A iniciativa irá decorrer no dia 20 de Setembro, a partir das 17h30 e a intenção é reunir as pessoas, promovendo uma caminhada por alguns locais da freguesia. Um final de tarde diferente, saudável e bem acompanhado 3.
Esteja atento ao programa integral !
 

Feira da Luz pode estar em vias de extinção

Sobreda, 02.10.07

A edição deste ano da Feira da Luz, que encerrou este fim de semana, foi “uma vergonha”, acusa o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, pois “está a tornar-se em algo meramente comercial, com as áreas cultural e religiosa a serem postas de parte”. Além disso, “a degradação e a desorganização do espaço não o tornam minimamente atractivo para os visitantes”. Este é o vaticínio de Paulo Quaresma, presidente da freguesia lisboeta onde todos os meses de Setembro o evento assenta arraiais.

A Feira da Luz, uma das mais antigas do país, tem vindo a perder a sua tipicidade. Cada vez mais, as bancas de artesanato, barros, tapetes e plantas têm dado lugar as rulotes de farturas que, segundo Paulo Quaresma, “pagam mais à Câmara de Lisboa” entidade que organiza o certame. Defendendo que o município deveria contar com a participação da Junta de Freguesia e da população para a organização da feira, o presidente de Carnide salientou que “mais de metade dos lugares disponíveis na feira para os comerciantes ficaram vazios”.

Com efeito, as queixas sobre o cenário actual e funcionamento da Feira da Luz não partem só da Junta de Freguesia, moradores e instituições sedeadas nas imediações. Também os comerciantes apontam para uma descida significativa dos negócios. “Isto está muito fraco, quase nem dá para as despesas” disse uma das vendedeiras, que há oito anos monta a sua banca na Feira da Luz. A proprietária daquele espaço atribui parte do desaire “à falta de animação do jardim e de actividades” que levem mais gente ao local.

Paulo Quaresma recordou que, o ano passado, a Junta de Freguesia apresentou uma proposta concreta à “Câmara para revisão do actual cenário da feira, mas que nada ainda foi decidido”.

 

Ver http://jn.sapo.pt/2007/09/30/pais/feira_luz_pode_estar_vias_extincao.html