Relógios voltam a adiantar uma hora
A hora de Verão vai chegar no último domingo de Março, dia 29, devendo os relógios em Portugal ser adiantados 60 minutos em todo o país, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa.
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Transferências de dinheiro, compra de acções, cadernos de encargos para um concurso de obras públicas, envio de um documento a um tribunal ou documentos por via electrónica tornaram-se correntes e é o tempo nelas marcado que agora conta. Se os programas de computador não tiverem a hora legal ajustada, podem constituir séria fonte de problemas.
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As badaladas da meia-noite, para serem certas, devem este ano começar a bater com um segundo de atraso. Motivo: temos de acertar o nosso ritmo com a rotação da Terra. O marca-passo é feito nos relógios atómicos das entidades que, em cada país, têm a responsabilidade de zelar pela hora-padrão. No caso português, o Observatório Astronómico de Lisboa 1.
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No dia 26 de Outubro, tem início o período de “Hora de Inverno”. Assim, os relógios irão ser atrasados de 60 minutos às 2h00 da madrugada de Domingo em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, passando para a 1h00.
2. Ver www.astronomia2009.org
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Ver, com um agradecimento prévio ao Observatório, http://observatoriorelogioshistoricos.blogspot.com/2008/03/antes-e-depois-o-relgio-da-igreja-da.html
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No próximo domingo, dia 28 de Outubro, os portugueses vão poder dormir mais uma hora, já que às 2h vão ter de atrasar os seus relógios 60 minutos, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa 1.
Com a entrada na hora de Inverno, os relógios vão ser atrasados de 60 minutos às 2h da madrugada de domingo, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, passando para as 1h.
“A hora muda a nível europeu por decreto de lei sendo alterada no mesmo instante em todos os países membros”, recordou o subdirector do Observatório Astronómico de Lisboa. Ao contrário do que muitas vezes é dito a mudança da hora prende-se com a necessidade de “não haver desfasamento solar” e “não com questões económicas”.
A Comunidade Europeia faz estudos regulares para escutar os pareceres de todos os países, no sentido de verificar os indicadores mais e menos benéficos da mudança de hora. “Chegou-se à conclusão que a mudança de hora era a opção mais favorável, para as actividades económicas e para o próprio bem-estar das pessoas”, referiu.
Para se chegar a esta conclusão, “verificou-se o impacto da mudança de hora nas actividades do ser humano, no comércio, na indústria (da grande à pequena indústria), na agricultura e sobretudo no modo como a luz influencia a produtividade e o tempo de lazer das pessoas”.
A mudança de hora “é benéfica para Portugal”, porque se pode “aproveitar melhor as horas de sol”, apesar de Portugal não ser dos países mais afectados pela mudança de hora, devido à existência de grande simetria entre o número de horas do dia e da noite 2.
1. Ver www.oal.ul.pt/index.php?link=destaque&id=85 e ler a história da mudança da hora no URL www.oal.ul.pt/oobservatorio/vol12/n3/pagina5.html
2. Ver Lusa doc. nº 7629270, 24/10/2007 - 12:08
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A Comissão Permanente da Hora, com sede no Observatório Astronómico, é a entidade consultada pelo Governo para se decidir a mudança de hora, mas o seu poder é facultativo, porque “esta é uma decisão da Comissão Europeia”.
O subdirector do Observatório Astronómico referiu, no entanto, que a mudança de hora não agrada a todos. “Quem tem actividades que dependem do sol prefere que a hora mude, mas quem, por exemplo, trabalha na bolsa ou com o comércio internacional o horário central europeu é a melhor opção”.
Portugal apenas uma vez, em 1992, não mudou os ponteiros dos relógios, quando o governo do então primeiro ministro Cavaco Silva decidiu por decreto-lei não atrasar os relógios para a Hora de Inverno e continuar a adiantar os ponteiro uma hora em Março, sem consultar a Comissão da Hora. “Os portugueses andavam às avessas com o sol, porque o dia nascia quando a actividade laboral e estudantil se encontrava a trabalhar há algumas horas, o que implicava maior consumo de energia durante a manhã”.
Segundo a EDP, “a mudança da hora não trás vantagens nem inconvenientes” para os consumos. Para a empresa, quando a hora é mudada, “não se verificam alterações de consumos na casa dos portugueses, nem na iluminação pública, porque é comandada por célula fotoeléctrica”.
Mas para alguns portugueses a adaptação ao novo horário é uma dura realidade. O não poder aproveitar o fim da tarde numa esplanada para relaxar, ou dar um passeio e o facto de se chegar a casa com a sensação de que é muito tarde e já não há luz para aproveitar o resto do dia, traz a sensação de que o dia é menos rentável.
“É como viver um jetlag, porque há uma descoordenação de hábitos”, explicou uma médica especialista do sono. “Vai ter efeitos diferentes se a pessoa é matutina ou vespertina”, acrescentou. Os portugueses vão despertar com maior claridade, sem ter de ligar as luzes, mas regressar a casa de noite, depois de um dia de trabalho ou de escola. “Isto é um problema sobretudo para as crianças, que se levantam muito cedo e chegam a casa de noite”, confirmou a neurologista.
No entanto, para a especialista “bastam 48 horas” para o corpo, biologicamente, se adaptar à nova realidade. “O mau estar nos primeiros dias após a mudança de hora é normal, porque as pessoas estão a habituar-se às diferenças de luz”, explicou a especialista. Para além disso, há a sensação de que há a necessidade de acender as luzes mais cedo e usar mais tempo a luz artificial.
Ver Lusa doc. nº 7629270, 24/10/2007 - 12:08
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