Um parque infantil entalado
E eis se não quando, a há vários anos apregoada construção de um equipamento infantil na Quinta de Santo António (vulgo, Parque dos Príncipes) começou a avançar.
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Blogue conjunto do PCP e do PEV Lumiar. Participar é obrigatório! Vê também o sítio www.cdulumiar.no.sapo.pt
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E eis se não quando, a há vários anos apregoada construção de um equipamento infantil na Quinta de Santo António (vulgo, Parque dos Príncipes) começou a avançar.
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Era uma vez um parque infantil, ou dois parques, ou três ou mais, na Alameda da Música.
Todos com as mesmas características: materiais de construção de 'primeira' qualidade, conservação 'atempada' e com 'segurança' infantil assegurada.
É com certeza uma freguesia periférica de Lisboa...
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Era uma vez… Quase todas as histórias infantis começam assim. E costumam acabar bem. Esta nem começa nem acaba bem.
Há um par de anos atrás, os eleitos da CDU derem uma ‘volta’ aos parques infantis da Freguesia. Claro que não foi para andarem de baloiço, mas para constatarem uma antiga denúncia. Detectaram que, sistematicamente, praticamente nenhum dos bebedouros estava a funcionar, ou seja, estava apto a fornecer água às sequiosas crianças. A situação foi de seguida relatada num das Assembleias de Freguesia e as ‘culpas’ por não estarem ligadas as torneiras à rede pública foram lançadas, com um gesto de ombro, para a CML e para a EPAL.
O curioso é que logo noutro local ao lado, num bebedouro de outro parque infantil havia água ! Estranho? Não. É que este parque situado na Alameda Roentgen, já fica em... Carnide. Talvez a EPAL só dê “água pela barba” aos pais das crianças do Lumiar. Ou então há falta de empenhamento ou mesmo desleixo autárquico.
Voltamos no mês passado a alguns parques e a situação mantém-se. Um exemplo, mesmo ao lado do posto de abastecimento de gasolina do eixo Norte/Sul, a tal que veio inviabilizar o projectado pavilhão polidesportivo fechado: o parque infantil do Alto da Faia, cujo bebedouro nunca pingou, secou antes de abrir. As fotos falam por si e pela capacidade de desempenho deste executivo de Junta. Neste caso, as desprotegidas são as nossas crianças.
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Para erigir uma Ludoteca de dejectos, vulgo ‘Lixoteca’, começa-se por se descentralizar uma verba para uma Junta, de preferência repartida num orçamento, em lume brando, de quatro anos.
Com ela, construa-se um parque infantil. Os materiais de construção não são relevantes pois é ‘apenas’ para uso de crianças. De preferência evitem-se as papeleiras, os bebedouros, as árvores de sombra e a manutenção. Sai sempre mais barato.
Divulgue-se à comunicação social, lancem-se foguetes ou descerrem-se placas comemorativas. Não se promovam campanhas de sensibilização. Mas não esquecer a fotografia da praxe no próximo Boletim da Junta.
Acumulem-se dejectos vários e, não havendo campanhas de sensibilização nem manutenção apropriada, misture-se bem os ingredientes no recinto de jogo.
Adicionem-se crianças e animais de companhia e é só misturar, mexendo sempre para o mesmo lado, o da degradação. Servir em 'banho Maria', sob um sol tórrido. As fotografias de família ‘para mais tarde recordar’ são grátis.
Em suma, se o problema do lixo está directamente associado à educação cívica, se a população não deixar o lixo na rua, se não deitarem lixo nem dejectos caninos para o chão dos parques, ajudarão a resolver uma boa parte do problema. Mas a falta dessa cultura cívica não pode servir de desculpa a uma actuação menos eficaz (ou inexistente) por parte das entidades competentes - Junta e CML.
Imagens como a apresentada infelizmente são frequentes, e apesar de acções pontuais junto das escolas através do Clube do Ambiente, a Junta e o DHURS não podem de todo descurar a limpeza efectiva dos locais.
Nota 1: Esta receita camarária não é recomendável a utentes, independentemente do seu escalão etário.
Nota 2: Como aos moradores – neste caso da ARAL - já ninguém faz o ‘ninho atrás da orelha’, os residentes da Alta do Lumiar prontamente denunciam as graves situações de acumulação de lixo. Seguirá relatório para o DHURS da CML.
Nota 3: Entre Junta e CML trocam-se responsabilidades mútuas, e o cidadão que se ‘lixe no lixo’.
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